A identidade social, também conhecida como identidade estatuária,
pode ser definida como a consciência social que cada indivíduo tem de si
próprio e que resulta da interação que o mesmo estabelece com o meio em que
está inserido. Isto traduz-se no facto de pertencermos a uma família, a uma
escola e a vários grupos sociais. É no processo de interação social que isto
acontece, que se interiorizam os diferentes papéis sociais e os estatutos que
lhe correspondem. “A posição social, o
estatuto, é dado pela idade, pelo sexo, pela profissão e outros fatores que
refletem opções pessoais. Aos papéis desempenhados correspondem espectativas e
representações sociais que integram uma dada identidade, por exemplo o papel de
aluno.”
Pedro
Tavares Ferreira
Todavia, ser aluno, por
exemplo, não significa o mesmo em todos os lugares ou circunstâncias. Ser aluno
em Portugal, na China ou na Nigéria é diferente, assim como é diferente um
aluno do século XXI, comparativamente a um do século XVIII. Há um conjunto de
valores subjacentes a estas formas de ser aluno que variam. Este facto leva-nos
para o conceito de identidade cultural. Esta
permite que o sujeito se reconheça através dos valores que partilha com a sua
comunidade.
Estes três tipos de
identidade encontram-se em interação íntima, são três componentes de um mesmo sujeito. A identidade de um indivíduo
não é a soma dos três tipos de identidade acima referidos, mas sim, a interação
dos mesmos numa totalidade dinâmica.
Sofia Fernandes, nº17, 12ºC
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