O recurso ao estudo dos gémeos por parte dos investigadores propicia a abordagem da influência do meio no comportamento e desenvolvimento do ser humano.
Existem dois tipos de gémeos, os falsos (que resultam da fecundação de dois óvulos por dois espermatozoides distintos, o que irá gerar dois seres humanos distintos que nascerão ao mesmo tempo) e gémeos verdadeiros (que são resultado do desdobramento do ovo, dado que este resulta de um óvulo fecundado por um espermatozoide, os dois ovos, que resultaram do desdobramento tem os mesmos cromossomas e, portanto, a mesma carga hereditária).
Relativamente aos gémeos verdadeiros, embora o código genético (ADN) seja exatamente igual, há fatores que diferenciam a forma como os genes se expressam, conduzindo ao aparecimento de pequenas diferenças.
Se, por um lado, os gémeos que são criados juntos tendem a acentuar as suas diferenças, por outro lado, os gémeos separados à nascença não têm essa preocupação.
No entanto os gémeos separados ou não à nascença são muito parecidos em praticamente qualquer caraterística (personalidade, hábitos, doenças...).
Em conclusão, apesar das suas semelhanças, os gémeos vão se distinguindo de forma progressiva, criando duas pessoas distintas e singulares.
Patrícia Caldas 12ºD
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