quinta-feira, 2 de junho de 2016

A importância do processo de socialização

    O processo pelo qual o indivíduo adquire os padrões de comportamento e de pensamento, caraterísticos dos seus grupos de pertença, designa-se por socialização. Socialização diz respeito ao processo pelo qual, ao longo de toda a vida, o ser humano aprende e interioriza os diversos elementos da cultura envolvente, como normas e valores, caraterísticos de um determinado meio social, do qual os indivíduos e os grupos são alvo, tendo assim como objectivo a integração do indivíduo na sociedade. O processo de socialização permite a interiorização de um padrão cultural, de um modo colectivo de agir, pensar e sentir; gera sentimentos, atitudes e comportamentos, relativamente comuns; possibilita a integração; e constrói o sentimento de pertença, ou seja a identidade social e cultural dos indivíduos.

    A socialização atravessa toda a vida dos indivíduos, desde o nascimento até à morte. Embora aprendamos durante a nossa vida toda, a aprendizagem tem particular intensidade na infância e adolescência. A socialização é então dividida em três grandes processos: aquisição de conhecimentos (processos mentais), formação de vínculos (processos afectivos) e conformação social da conduta (processos comportamentais). A socialização é também dividida em duas etapas distintas, ou sejas em duas socializações.
Socialização primária: ocorre durante a infância e permite a aquisição de um conjunto de “saberes básicos”, por exemplo, regras de relacionamento com as pessoas, hábitos de higiene, regras de linguagem, regras de comportamento, etc.
Socialização secundária: acompanha toda a vida adulta e designa ajustamentos do indivíduo em função de alterações significativas do meio social. Morte de um familiar, primeiro emprego, casamento, divórcio, mudança de escola, novas etapas, novas decisões, etc.
    Uma vez que o processo de socialização ocorre durante toda a vida, desde o nascimento até à morte, apesar de serem distintos estes dois processos não significa que sejam autónomos entre si, pois é evidente que o ser humano, mesmo adulto continua a adquirir aprendizagens, emoções, formas de ser e estar com os seus pais e outros agentes de socialização que têm um papel mais importante durante a infância e a adolescência. Atualmente, o jovem adulto adquire uma socialização primária e secundária mais tardia, pois com a continuidade de uma vida de estudo mais prolongada e com as dificuldades de aquisição de autonomia financeira, fazem com que estes dois processos sejam simultâneos.


                                                                                                           Ana Manuela 12ºC

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