A socialização atravessa toda a vida dos indivíduos, desde
o nascimento até à morte. Embora aprendamos durante a nossa vida toda, a
aprendizagem tem particular intensidade na infância e adolescência. A socialização é então dividida em três grandes processos: aquisição de
conhecimentos (processos mentais), formação de vínculos (processos afectivos) e
conformação social da conduta (processos comportamentais). A socialização é
também dividida em duas etapas distintas, ou sejas em duas socializações.
Socialização primária: ocorre durante a infância e permite a
aquisição de um conjunto de “saberes básicos”, por exemplo, regras de relacionamento com
as pessoas, hábitos de higiene, regras de linguagem, regras de comportamento,
etc.
Socialização
secundária: acompanha toda a vida adulta e
designa ajustamentos do indivíduo em função de alterações significativas do
meio social. Morte de um familiar, primeiro emprego, casamento, divórcio,
mudança de escola, novas etapas, novas decisões, etc.
Uma vez que o processo de socialização ocorre
durante toda a vida, desde o nascimento até à morte, apesar de serem distintos
estes dois processos não significa que sejam autónomos entre si, pois é
evidente que o ser humano, mesmo adulto continua a adquirir aprendizagens,
emoções, formas de ser e estar com os seus pais e outros agentes de
socialização que têm um papel mais importante durante a infância e a
adolescência. Atualmente, o jovem adulto adquire uma socialização primária e
secundária mais tardia, pois com a continuidade de uma vida de estudo mais
prolongada e com as dificuldades de aquisição de autonomia financeira, fazem
com que estes dois processos sejam simultâneos.
Ana Manuela 12ºC
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