Neste artigo, vou fazer referência a uma das dádivas mais
especiais e misteriosas que podem acontecer na vida de uma pessoa: ser mãe. Irei, portanto, demonstrar a relação que este pilar estabelece com o seu bebé. O contacto físico, o
sorriso, as expressões faciais são uma espécie de “dicionário” que nasce
connosco e que as mães são peritas em decifrar e interpretar.
Os bebés recorrem, instintivamente, a estratégias para
chamar a atenção, entre elas destaca-se: o envio de sinais que manifestam as suas
emoções e as reagem, respondendo de diversos modos. Por exemplo, se um bebé se
encontra triste, se a sua mãe o ignorar, poderá agravar a situação (o
problema). Por outro lado, poderá mostrar-se demasiado preocupada, o que fará
aumentar a ansiedade que sente o recém-nascido ou, simplesmente, uma mãe pode
responder à situação, transformando a inquietação do bebé em segurança e
bem-estar. Os primeiros anos são muito importantes para o futuro
desenvolvimento físico e psicológico. As necessidades básicas, como a fome e a
sede, são inatas, tal como a necessidade de contacto, usado para fortalecer
laços que asseguram a proteção. A vinculação ou a necessidade de criar e
fortalecer esses laços é essencial ao crescimento de todos os bebés. Uma
vinculação segura é importante para o equilíbrio da criança, favorecendo a
autonomia, a confiança em si própria e a capacidade para estabelecer relações
sociais positivas no futuro.
Em suma, para um desenvolvimento saudável de uma criança é
necessário que exista uma boa ligação entre mãe e filho(a), onde o carinho, o
amor, a brincadeira existam e sejam constantes. É, essencialmente, nos
primeiros anos de vida que esta relação se pode estabelecer e terá fortes
impactos no futuro. O instinto maternal está muito vincado na mãe e desta
forma, só elas poderão sentir e responder às necessidades mais simples e ao
mesmo tempo mais complexas dos seus filhos.
Cristina Botelho
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