quarta-feira, 1 de junho de 2016

Processos fundamentais de cognição social: parte 3



O artigo que se segue será sobre a categorização, ou seja, as diferentes categorias, pelas quais podemos agrupar um conjunto de pessoas. No caso das impressões, classificamos o indivíduo em categorias que são significativas para nós, a partir dos dados que recolhemos num primeiro encontro ou a partir das informações que recebemos de outras pessoas. 

Categoria designa a constituição de um grupo com determinadas características que são atribuídas a um ser humano através de todas as suas ações, manifestadas por gestos, palavras ou por qualquer outro comportamento. Relativamente à categoria, existem três géneros de avaliação: afetiva (quando nos apercebemos se gostamos ou não da pessoa); moral (ligada aos valores-quando consideramos se a pessoa é boa ou má); instrumental (quando achamos que o indivíduo é competente ou incompetente, capaz ou incapaz). O processo de fazer categoria, categorização, é uma generalização que nos permite formar classes de coisas, pessoas ou ideias, úteis na adaptação ao quotidiano. Exemplificando, se ouvimos dizer, sobre uma pessoa que acabámos de conhecer, que ela é competitiva, podemos associar-lhe as características de: calculista, competente e ambiciosa. 

Para concluir, esta ideia global, fornecida pela categorização, vai orientar o nosso comportamento, porque nos fornece um esboço psicológico da pessoa em questão. Neste sentido, a existência de categorias permite simplificar a complexidade do mundo social (dando-lhe um sentido), sendo uma forma de orientar o nosso comportamento e atuar de acordo com a avaliação que fizemos.


                                                                                                                   Cristina Botelho

Sem comentários:

Enviar um comentário