quinta-feira, 2 de junho de 2016

Preformismo e Epigénse- Validade das prespetivas

O preformismo e a epigénese são teses distintas sobre a influência da genética no organismo e nos comportamentos dos seres humanos.

Por um lado, a teoria preformista (remonta ao séc. XVII) defendia que no ovo, formado aquando da fecundação, encontrava-se um ser em miniatura que possuía, desde logo, todas as caraterísticas futuras desse mesmo indivíduo, quer físicas quer a nível psicológico. Desta forma, a evolução limitava-se ao crescimento do corpo, desvalorizando assim qualquer influência que o meio em que se insere pudesse ter na determinação das caraterísticas do indivíduo. 

Por outro lado, a teoria epigenética (elaborada no séc. XVIII) recusa a existência de um ser "pré formado" dentro do ovo, e afirma portanto, que dentro do ovo encontra-se um ser inacabado, que irá, desenvolver as suas características físicas e mentais, a partir da informação genética mas com a influência crucial do meio que o rodeia. 

Para concluir, apesar da tese preformista aparentar ser absurda, isto não significa que não faça sentido em nenhum caso. De facto, não se pode conceber que os seres humanos sejam determinados de acordo com as ideias preformistas, uma vez que o ser humano é um ser que nasce inacabado (neoténico). Contudo, o exemplo de alguns animais, como as tartarugas que logo à nascença correm em direção ao mar, ou os patos que seguem sempre as progenitoras, demonstram que até certo ponto, a visão preformista tem a sua validade.

Marcelo 12ºD

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