sexta-feira, 3 de junho de 2016

Processos conativos

Processos conativos
Conação é um termo usado para referir a capacidade de aplicação de energia intelectual a uma tarefa. É um conjunto de processos. É o que faz com que o ser humano consiga ter a vontade, o empenho, necessário para fazer algo. Assim dizemos que conação e o processo que nos leva a executar alguma tarefa.

Caracterizar os processos conativos: tendência e intencionalidade.
A intencionalidade existe quando o pensamento, perceção é acerca de algo. Por exemplo quando pensamos, pensamos acerca de algo.

A tendência é o impulso espontâneo que dá um rumo a vida. Estas tendências são entre o sujeito e o objeto, provocando uma necessidade, um impulso, que nos faz querer concretizar rapidamente.
As tendências podem ser primarias ou secundarias:

Primárias: correspondem as necessidades que não necessitam de qualquer tipo de aprendizagem - Fome, sede, frio,

Secundária: sendo aprendidas durante os processos de socialização, correspondem a necessidades socias- tendências para as línguas, futebol musica, etc

Esforço de realização:
O conceito de esforço de realização relaciona-se com o empenho para concretizarmos os nossos desejos e objetivos. Está ligado aos processos conativos, ao modo como os nossos desejos e propósitos se transformam em ações. Primeiro, satisfazemos as necessidades básicas fisiológicas e de segurança, depois as psicossociais de afiliação e estima e só por fim as de  autorrealização pessoal.


José Miguel 12ºD

Da díade à tríade

As experiências vividas no inicio da vida desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da mente do ser humano, delas dependendo a sua estruturação emocional e o equilíbrio do seu relacionamento com os outros A mãe surge como o primeiro agente de intercâmbio com o meio. 

Os sentimentos vividos na primeira infância funcionam assim como motores de desenvolvimento de capacidades como segurança, autoconfiança, independência essenciais para o sucesso social. Desenvolvimento e socialização são processos interdependentes.

O facto da criança se sentir amada pelo grupo familiar vai fazer com que esta deseje fazer parte integrante da comunidade humana. O pai tem um papel essencial na organização da família, tanto no apoio emocional e físico à mulher como no estabelecimento de laços com o filho. O outro (a sociedade) os pais funcionam como elo de ligação entre a mente da criança em formação e o universo social com as suas exigências e imposições 



Filipe Rocha nº19

Importância da relação de vinculação



A relação privilegiada que o bebé estabelece com a mãe é decisiva para o seu desenvolvimento físico e psicológico. Os laços que se vão construindo entre a mãe e o bebé designam-se de vinculação, apego.
—A vinculação é a necessidade de criar e manter relações de proximidade e afectividade com os outros, de o bebé se apegar a outros seres humanos para assegurar protecção e segurança. Esta relação, que se manifesta pela necessidade de contactos físicos ou de proximidade, seria, tal como a fome e a sede, uma necessidade básica ou primária.
—Assim, chorar, sorrir, mamar, agarrar e seguir com o olhar, constituem os comportamentos que o bebé adota  para manter a relação privilegiada com as figuras de vinculação.
Um exemplo, na imagem a baixo é possível observar que a mãe biológica dos bebés tigres não é quem lhes está a deixar alimentarem-se. Porém, a cadela está a agir como uma mãe para os bebés, pois é ela que lhes está a fornecer o que elas precisam para o seu crescimento, cuidados esses que são essenciais - a alimentação e o conforto.
Contudo, o estabelecimento de vinculação não é exclusivo do ser humano. Por exemplo, os macaquinhos comprimem-se contra o corpo da mãe à procura de conforto e proteção; os gatinhos e os cachorrinhos a mesma coisa, todos eles encontram na mãe a solução para os seus problemas e um meio para satisfazer as suas necessidades.
        
Filipe Rocha nº19

quinta-feira, 2 de junho de 2016

A imaginação

    Relativamente à imaginação, o ser humano tem vantagens que os outros organismos não possuem: consegue produzir, na sua consciência, imagens de situações que ainda não aconteceram, formular cenários, prever resultados e decidir em conformidade com as opções que lhe parecem mais vantajosasA imaginação é incentivada pela perceção, participando ativamente na construção dos significados com que o sujeito interpreta o que capta ao seu redor, sendo inseparável da inteligência e do pensamento. 
    Existem dois tipos de imaginação: a retrospetiva (imaginação reprodutora) e , neste sentido, identifica-se com a capacidade evocativa da memória, ou prospetiva( imaginação criadora). A imaginação reprodutora acontece quando utiliza-mos o poder mental para evocar imagens provenientes de perceções anteriores e reestruturá-las de forma original, de modo a produzir novos padrões. Já a imaginação criadora acontece quando lidámos e estabelecemos combinações de elementos que nunca foram percecionados.                               
    Concluindo, a imaginação reprodutora e criadora conjugam-se na nossa capacidade de planear e de certa forma decidir e prever o futuro. 



                                                                                                                 

                                                                                                                     Ana Manuela 12ºC

A importância do processo de socialização

    O processo pelo qual o indivíduo adquire os padrões de comportamento e de pensamento, caraterísticos dos seus grupos de pertença, designa-se por socialização. Socialização diz respeito ao processo pelo qual, ao longo de toda a vida, o ser humano aprende e interioriza os diversos elementos da cultura envolvente, como normas e valores, caraterísticos de um determinado meio social, do qual os indivíduos e os grupos são alvo, tendo assim como objectivo a integração do indivíduo na sociedade. O processo de socialização permite a interiorização de um padrão cultural, de um modo colectivo de agir, pensar e sentir; gera sentimentos, atitudes e comportamentos, relativamente comuns; possibilita a integração; e constrói o sentimento de pertença, ou seja a identidade social e cultural dos indivíduos.

    A socialização atravessa toda a vida dos indivíduos, desde o nascimento até à morte. Embora aprendamos durante a nossa vida toda, a aprendizagem tem particular intensidade na infância e adolescência. A socialização é então dividida em três grandes processos: aquisição de conhecimentos (processos mentais), formação de vínculos (processos afectivos) e conformação social da conduta (processos comportamentais). A socialização é também dividida em duas etapas distintas, ou sejas em duas socializações.
Socialização primária: ocorre durante a infância e permite a aquisição de um conjunto de “saberes básicos”, por exemplo, regras de relacionamento com as pessoas, hábitos de higiene, regras de linguagem, regras de comportamento, etc.
Socialização secundária: acompanha toda a vida adulta e designa ajustamentos do indivíduo em função de alterações significativas do meio social. Morte de um familiar, primeiro emprego, casamento, divórcio, mudança de escola, novas etapas, novas decisões, etc.
    Uma vez que o processo de socialização ocorre durante toda a vida, desde o nascimento até à morte, apesar de serem distintos estes dois processos não significa que sejam autónomos entre si, pois é evidente que o ser humano, mesmo adulto continua a adquirir aprendizagens, emoções, formas de ser e estar com os seus pais e outros agentes de socialização que têm um papel mais importante durante a infância e a adolescência. Atualmente, o jovem adulto adquire uma socialização primária e secundária mais tardia, pois com a continuidade de uma vida de estudo mais prolongada e com as dificuldades de aquisição de autonomia financeira, fazem com que estes dois processos sejam simultâneos.


                                                                                                           Ana Manuela 12ºC

A diversidade cultural e a sua multiculturalidade na vida social

    A diversidade cultural diz respeito às diferenças culturais que existem entre o ser humano. Há vários tipos, tais como: a linguagem, música, vestuário, religião e outras tradições como a organização da sociedade. A diversidade cultural está associada à dinâmica do processo de aceitação da sociedade. A cultura insere o indivíduo num meio social.
O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de ideias, caraterísticas ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. Existe vários tipos de cultura: a cultura dos Índios, dos muçulmanos, dos asiáticos, do povo português. Todos eles se regem por leis e normas diferentes, tem diferentes hábitos, costumes e diferentes crenças. Diferente gastronomia, língua, rotinas e rituais, diferentes religiões, etc. É esta diversidade cultural que permite distinguirmo-nos um dos outros e que nos define enquanto seres humanos. São as nossas caraterísticas individuais, como povo, que nos torna um povo único, independentemente da diversidade cultural que poderá existir.
    O multiculturalismo (ou pluralismo cultural) é um termo que descreve a existência de muitas culturas numa região, cidade ou país. O Canadá e a Austrália são exemplos de multiculturalismo; principalmente em grandes centros urbanos, existe multiculturalismo, ou seja, numa cultura de origem existem povos de diversas culturas diferentes. (Lisboa é uma cidade onde a presença deste fenómeno é bastante evidente, pois existem pessoas de culturas muito diferentes (angolanos, chineses, ucranianos, brasileiros, etc, que vivem e convivem uns com os outros em diversos espaços e contextos, promovendo um diálogo cultural e interculturalismo. O interculturalismo refere-se à interação entre culturas de uma forma recíproca, favorecendo o seu convívio e integração assente numa relação baseada no respeito pela diversidade e no enriquecimento mútuo. A expressão também define um movimento que tem como ponto de partida o respeito pelas outras , superando as falhas de relativismo cultural, ao defender o encontro, em pé de igualdade, entre todas elas.
   Por fim, o interculturalismo, propõem-se a compreender a natureza pluralista da nossa sociedade e do nosso mundo, a promover o diálogo entre as culturas, a compreender a complexidade e riqueza das relações entre diferentes culturas, tanto no plano individual como no comunitário e a colaborar na busca de respostas aos problemas mundiais que se colocam nos âmbitos sociais, económicos, políticos e ecológicos.





























                                                                                                                                Ana Manuela 12ºC

Hereditariedade específica e individual

Genoma humanoA hereditariedade divide-se em dois tipos a específica e a individual, vamos falar um pouco de cada umas delas.
Hereditariedade específica: corresponde a informação genética responsável pelas características comuns a todos os indivíduos da mesma espécie, determinando a constituição física e alguns comportamentos. Entre seres humanos há um conjunto de características comuns que nos definem como humanos, como a constituição do rosto, das mãos, estrutura do esqueleto, do cérebro e etc. Este conjunto de características que constituem a hereditariedade específica.
Hereditariedade individual: corresponde à informação genética responsável  pelas caracteristicas de um individuo e que o distingue de todos os outros da sua especie. É o que o torna um ser único. Bastará olharmos para um grupo de seres humanos para compreendermos o que é hereditariedade individual. Podemos afirmar que todos temos a mesma hereditariedade específica, que nos torna humanos e todos temos hereditariedade individual, que nos torna únicos. Nos seres humanos as diferenças individuais manifestam também influência dos distintos meios ambientais que se se desenvolvem.
"Os milhares de milhões de seres humanos dispersos por todo o planeta diferenciam-se pela cor de pele e pela forma do corpo, pela língua e pela cultura."
                                                                                                 Tânia Castro 12º C Nº 18

Noção de cultura e padrão cultural

    A cultura é uma série completa dos instrumentos não geneticamente adquiridos pelo homem, assim como todas as facetas do comportamento adquirido após o nascimento. Cultura é então um conjunto de ideias, sentimentos, valores, atitudes e tradições mais ou menos estáveis, comum aos elementos de uma comunidade e transmitido de gerações para gerações, através do processo de socialização. É a capacidade de o ser humano se adaptar ao meio, transformando-o e reinventando-o através da cultura, que nos distingue dos outros animais. A cultura está presente em todas as sociedades, e constitui o mecanismo mais bem-sucedido de ajustamento de uma espécie ao seu meio. Existe diversas caraterísticas culturais que diferenciam uma determinada sociedade como por exemplo: a língua, a sua história, religião, crenças, costumes, valores, gastronomia, etc.
    Quanto ao padrão cultural pode dizer-se que é uma forma coletiva e específica de conduta cultural que uma sociedade estabelece como ideal, que visa a normalização do comportamento dos indivíduos de uma sociedade, possibilitando a satisfação das suas necessidades mas também a previsibilidade dos comportamentos dos seus membros. Existem vários tipos de padrões culturais: por estarem tão presentes, tornam-se tão familiares que não temos consciência da sua existência. Por exemplo: a roupa que usamos, o que comemos, o modo como nos relacionamos, a língua de um povo, a bandeira e o hino nacional, etc. Os sentidos que as pessoas e os grupos atribuem a determinadas atividades, comportamentos e objetos, o significado que estes têm depende do contexto cultural em que são vividos e experimentados pelos sujeitos. Cada padrão cultural muda permanentemente, não só pela ação criadora, produtora de cultura de cada um dos seus elementos, mas também através do contacto com outras culturas, com elementos culturais até aí estranhos.
    Para concluir, o ato de dançar, por exemplo, em certos contextos culturais pode ser considerado uma expressão de alegria; ou pode ser uma forma de comunicar com entidades sobrenaturais; noutros pode ser um pecado ou uma maneira de seduzir, etc.













                                                                                                                               
                                                                                                                                  Ana Manuela 12ºC


Cérebro

 




O ser humano define-se por uma multiplicidade de características que o destingem de todos os outros animais. O seu organismo é constituído por um conjunto de órgãos , organizados em sistemas que se relacionam entre si e com o meio de entre todos estes órgãos destaca-se o cérebro pelo conjunto de funções que domina e coordena.


   O que é?
É uma massa nervosa que também nervosa que também se encontra protegida por uma estrutura óssea – a caixa craniana. Diferentemente da medula, a parte interna do cérebro contém substância branca, sendo a exterior – o córtex cerebral – constituída por substância cinzenta.
Funções cerebrais ?
De todas as estruturas que integram o cérebro humano a mais desenvolvida é o córtex cerebral que o recobre na sua quase totalidade. O córtex cerebral, que, em termos populares se designa por “massa cinzenta” é constituído por um conjunto de neurónios diferenciados, em áreas funcionais diversificadas.
Lobos cerebrais 
Hemisférios cerebrais dividem o cérebro em duas metades quase simétricas, cada hemisfério é responsável pelo controlo sensorial e motor do lado oposto do corpo.

                                                                                                                     Vanessa Lopes 12ºC  Nº19

Manipulação Genética

 

Qualquer organismo animal ou vegetal é constituído por células, dentro de cada célula existe um núcleo, um conjunto de cromossomas. Os cromossomas são estruturas de ADN, e estas estruturas por sua vez são constituídas por genes. Cada um dos genes representam uma propriedade específica, uma função. Contêm toda a informação sobre o organismo a que pertencem.

A manipulação genética consiste em retirar os genes de uma cadeia de ADN, introduzindo no seu lugar novos e diferentes genes. A partir daqui temos um organismo geneticamente modificado, que irá passar a reproduzir as características adquiridas pelos genes introduzidos.


Este fenómeno, atualmente, é banalmente utilizado, principalmente quando se trata de fazer negócio. Aqui é onde entram os produtos transgénicos que continuam fortemente a invadir todo o mercado mundial. Grandes produtoras investem alto na manipulação genética dos seus produtos em laboratório, tornando-os assim mais rentáveis em praticamente tudo. Por exemplo, no seu supermercado mais próximo estão algumas maçãs manipuladas em laboratório, ao lado estão algumas maçãs de origem orgânica. A maior parte dos consumidores, à partida, escolhe de imediato a maçã geneticamente manipulada. Primeiro porque lhes está impossibilitada a distinção destes dois tipos de maçã, segundo porque a maçã manipulada é bastante mais barata do que a natural, terceiro porque a maçã manipulada conserva o seu espeto reluzente mais tempo, obra da sua manipulação genética, ou seja, são inseridos na maçã genes com características que atrasam a deterioração do alimento. Os consumidores são enganados visualmente pois a maçã natural deteriora-se mais rapidamente. Por ultimo a maçã de laboratório tem menor custo de produção e produz-se mais rapidamente devido à inserção de genes de crescimento, enquanto que a maçã orgânica, para garantir a sua qualidade demora mais  tempo a atingir o crescimento ideal. Desta maneira os produtos transgénicos ganham cada vez mais terreno em relação ao produto orgânico, existindo a possibilidade de um dia estarmos obrigados a comprar maçãs que realmente não são maçãs, assim como outros produtos.  


Tiago Antunes 12ºD

Neurónios

Todo o sistema nervoso é constituído por células nervosas, designadas por neurónios.
O neurónio e formado por um corpo celular, cujo o interior se designa por núcleo esta célula diferencia de outras por uma serie de prolongamentos a que damos o nome de dendrites uma desses prolongamentos é mais visível que os outros, apresentando alguns decímetros de cumprimento, a este damos o nome de axónio que termina num conjuntos de ramificações muitas vezes associadas a raízes chamadas de telodendrites.
Alguns neurónios contêm uma bainha de mielina, é uma substância gordurosa que protege os axónios, os neurónios envolvidos pela bainha de mielina formam uma substancia branca que se encontra na parte interna do encéfalo, na parte externa da medula e nos nervos brancos; os axónios com ausência da bainha de mielina constituem uma substância cinzenta, que se encontra no córtex cerebral.
Os neurónios apresentam duas propriedades importantes
- Excitabilidade, que lhes permite reagir a estímulos;
- Condutibilidade, que lhes permite transmitir as excitações ao dendrite do neurónio seguinte.

Quanto as funções dos mesmo, podem ser classificados em neurônios motores, cuja função é transmitir o sinal vindo do sistema nervoso central até os órgãos efetores (que se movem), como as fibras musculares; neurônios sensoriais, recetores dos estímulos sensoriais do meio-ambiente e do próprio organismo; e os de conexão que interpretam os estímulos e produzem a resposta.



                                                                                                                   Tânia Castro 12º C  Nº 18

Funcionamento sistémico do cérebro

Atendendo à existência de lobos e áreas cerebrais com funções específicas, coloca-se o problema de saber se o cérebro funciona como um todo ou se há departamentos cerebrais isolados a trabalhar de modo independente. Acerca deste assunto, podem considerar-se algumas teorias, entre as quais as relativas às localizações cerebrais e a unidade funcional do cérebro.




   Teoria da unidade funcional:

  Factos como estes começam a revelar a unidade funcional do cérebro, cerne de uma teoria que, sem negar a importância das áreas cerebrais como base fisiológica responsável por funções orgânicas ou psíquicas, considera que essas áreas não funcionam de modo independente nem detêm o exclusivo das capacidades de certos desempenhos. 




Teoria das localizações cerebrais:


  A teoria das localizações cerebrais defende que o cérebro é compartimentado em secções estanques, cada uma das quais com a responsabilidade de superintender em determinadas funções específicas.


  Esta teoria surgiu nos finais do séc. XVIII, quando Franz Joseph Gall começou a dedicar-se à frenologia, isto é, ao estudo da mente.


  As suas indagações tinham por base a ideia de que a forma do crânio refletia a natureza das funções psíquicas da pessoa, o seu carácter ou os traços da sua personalidade. Gall acreditava que, a partir da observação do crânio, podia localizar no cérebro zonas responsáveis por determinadas capacidades psíquicas, o que, por vezes, o colocou em situações embaraçosas.








                                                                                                     Helena Ribeiro, 12C


A depressão


Na Depressão “a verdade mente”. A pessoa deprimida diz: “Ninguém me ama” e o companheiro diz “Eu amo-te, os teus pais amam-te, o teu filho ama-te” e logo responde: “Não importa, vamos todos morrer”. Nada pior do que deixar afundar-se no pântano emocional que a Depressão pode arrastar.

A Depressão traz inércia e incapacidade de pensar numa saída. Dormente diante do mundo, perde o interesse por pessoas e atividades que antes proporcionavam prazer e alegria. A Depressão é uma espécie de anulação, uma escuridão permanente, um sofrimento constante, uma sensação de permanente caos, angústia.

A Depressão pode transformar-se num meio mais lento de morrer; mas esse modo lento de morrer pode levar à morte real. Problema de saúde altamente incapacitante que afeta uma percentagem significativa da população mundial. E as pessoas morrem disso todos os dias…Por vezes chegam ao “fim da linha” e não conseguem conceber outra saída que não o Suicídio.

Mas a Depressão trata-se; é necessário detetar os sinais e procurar ajuda médica especializada. É necessário o apoio da família e dos amigos.

Podemos drenar esse pântano! Podemos dar um significado à vida! Podemos prevenir o Suicídio!

                                                                                        Fonte:http://www.mentalmedica.pt/



                                                                                  

                                                                                                            Helena Ribeiro, 12C

Como a nossa mente consegue ser enganada facilmente

Segundo o que a ciência nos transmite, o cérebro humano é o órgão mais complexo que existe. Mas é também facilmente enganado.
Vejamos, aqui, alguns jogos que conseguem facilmente iludir o nosso cérebro:

A mãe de Maria
"A mãe de Maria tem quatro filhos: Abril, Maio, Junho e ...?
Se você respondeu "Julho", você que foi enganado. A resposta correta é ... Maria. O seu cérebro é construído para ser eficiente e procurar padrões em tudo, disse Silva. Mesmo que a resposta esteja contida nas duas primeiras palavras do enigma o seu cérebro vai automaticamente para "Julho", porque esse é o próximo mês.
Este enigma revela o processamento automático do cérebro em funcionamento. Este sistema utiliza atalhos num esforço para salvar a energia que o cérebro precisa para fazer outras coisas, como o funcionamento do corpo e a capacidade de manter uma pessoa viva."

  Apanhar o dinheiro
"Aqui está um jogo simples, que você pode jogar com um amigo. Estenda uma nota para o seu companheiro e ele ou ela devem colocar o dedo indicador e o polegar a poucos centímetros de distância do dinheiro, prontos para agarrá-lo.
Em seguida, solte a nota. A pessoa não será capaz de apanhar o dinheiro antes que ele caia (não é permitido mover o braço inteiro, apenas os dedos). A razão tem a ver com o tempo e velocidade de processamento mental.
Tudo que você vê acontece, basicamente, um décimo de segundo antes de ser registado no seu cérebro, que é a quantidade de tempo necessária para montar a grande quantidade de informações que chegam através dos olhos e outros sentidos, disse Silva.
Além disso, os seus olhos só podem ver em duas dimensões, a visão 3D é um produto do cérebro, acrescentou. Além de ver a queda da nota, o seu cérebro também tem de contar os dedos para se moverem para apanhar a nota. No momento em que isso acontece, a nota já está fora de alcance.
Diante de tudo isso, é realmente uma maravilha como rapidamente o nosso cérebro pode funcionar - mas às vezes nós superestimamos o nosso tempo de reação, disse Kolber. Este conhecimento levou Kolber a conduzir mais devagar e colocar mais a distância entre ele e os carros na frente dele na estrada - muitos acidentes podem ser evitados tomando esses tipos de precauções."


                                         Fonte:http://www.ciencia-online.net/2013/04/7-maneiras-deenganar-o-seu-cerebro.htm




                                                                                     Helena Ribeiro, 12C

As relações precoces

     O ser humano, ser biológico, carateriza-se por ser imaturo, pois uma vez que é recém-nascido não tem consciência das suas ações e do que deve ou não fazer. Daí depender/precisar, durante algum tempo da mãe para se alimentar, para cuidar da sua higiene, para o colocar a dormir e sem esquecer do mais importante, para lhe dar amor e carinho. Como sabemos o bebé precisa de cuidados indispensáveis para sobreviver física e psicologicamente. Logo, o recém-nascido precisa dos outros para interagir e viver, e sobretudo para a satisfação das suas necessidades primárias.
     Relativamente às competências básicas do bebé e da mãe podemos dizer que quanto ao bebé as suas competências baseiam-se em criar uma relação recíproca, ou seja, se a mãe lhe transmite amor e carinho o bebé transmite o mesmo, se a mãe transmite desprezo, ele não vai gostar que a mãe tome conta dele e vai transmitir o mesmo. O bebé também começa a sorrir, a chorar, a palrar, a agarrar e a gatinhar. Já as competências da mãe implicam a procura e proximidade; a noção de base de segurança, ou seja, a mãe tem de saber cuidar do filho e colocá-lo em segurança tem de saber o que é e o que não é perigoso; a noção de comportamento de refúgio, ou seja a mãe tem de demonstrar ao seu filho que é um porto seguro, um refúgio, para que ele se sinta protegido; e as reações marcadas face à separação involuntária, a mãe tem de estar preparada para que o filho se comece a sentir mais sozinho e que sinta que sente falta da mãe, pois a mãe começa de certa forma a afastar-se porque percebe que o seu filho já não está tão limitado em relação às necessidades primárias, ou seja, já consegue fazer o essencial sozinho.
     Uma boa relação entre mãe e bebé inclui vários aspetos como, o psicológico, físico, social, emocional e cognitivo. Mas para que a criança consiga desenvolver-se amplamente é necessário encorajá-la e apoiá-la nessas áreas, normalmente esse papel compete à mãe. Porque é a mãe que acompanha o seu filho desde a fecundação e normalmente os laços sentimentais com a mãe são mais fortes do que com o pai ou qualquer outro membro da família.
     Quanto à vinculação pode dizer-se que consiste na necessidade de criar e manter relações de proximidade e afetividade com os outros. A relação de vinculação manifesta-se pela necessidade de contactos físicos ou de proximidade. Chorar, sorrir, mamar, agarrar e seguir com o olhar, ou seja, observar, são aspetos que constituem os comportamentos que o bebé adota para manter a relação privilegiada com as figuras de vinculação.
     Vários psicólogos fizeram experiências com animais em que se concluía que a importância da relação de vinculação nos primatas era igual à dos bebés, ou seja, reagiam exatamente igual. Um dos exemplos é o caso de Konrad Lorenz em os seus patos e gansos, após o seu nascimento e após os primeiros meses, seguiam Lorenz para todo o lado, pois para os primatas ele é a sua mãe. Isto sucedeu-se porque foi Lorenz que fez o papel de mãe, foi ele que os alimentou, que os colocou num local seguro e confortável e sobretudo foi ele que deu amor àqueles pequenos animais.
      Para concluir, quando se estabelece uma relação entre o   bebé e a mãe dá-se o nome de díade, tal como o nome indica, dois. Também atribuímos o nome de tríade quando o bebé começa a relacionar-se com outros membros da família e até mesmo da sociedade, normalmente associa-se a tríade ao conjunto bebé, mãe e pai.


                                        
                                                                                                                                  Ana Manuela 12ºC



Algumas curiosidades sobre o cérebro


       1.  O cérebro humano é dividido em dois hemisférios, o esquerdo e o direito. Enquanto o esquerdo controla os pensamentos analíticos e o direito coordena os pensamentos criativos.

2.  Ao contrário do que muitos pensam o cérebro trabalha o tempo todo.

3.  O cérebro possui quilómetros e quilómetros de veias sanguíneas o que é o suficiente para dar a volta à terra quatro vezes.

4.  Possui biliões de neurónios.

5.  Se o cérebro fosse um HD de um computador, ele teria 4 TB de informação.

6.  Os homens conseguem processar primeiro a informação do lado esquerdo, mas as mulheres processam essa mesma informação com os dois lados do cérebro simultaneamente.

7.  A afirmação de que homens são racionais e mulheres são emocionais é verdadeira. Isso acontece porque as mulheres têm uma maior parte do sistema límbico, que controla as emoções. Porém, os homens têm uma porção maior da parte inferior, responsável por controlar as habilidades de cálculos.

8.   20% do oxigênio inalado pelos humanos é usado pelo cérebro.

9.  Os alimentos interferem no funcionamento do cérebro. As pessoas que ingerem comidas sem conservantes ou artificiais têm um QI 14% maior.

10.  O maior recorde de memorização pertence a Bren Pridmore. Gravou uma sequencia de uma baralho inteiro em 26segundos.


                                                                                                                Fonte:http://www.castelobranco.br/blog/p=1324
                                                                            



                                                                                                                                Helena Ribeiro, 12C

Lobos Cerebrais


O córtex cerebral encontra-se cheio de enrugamentos ou circunvoluções que permitem que ele caiba com toda a sua extensão ou exíguo espaço da caixa craniana. O córtex que cobre cada hemisfério apresenta quatro regiões  ou lobos cerebrais.



                                                                                                                Helena Ribeiro, 12C

Sistema nervoso central e periférico: funções

O sistema nervoso central desempenha essencialmente as tarefas associadas ao processamento e coordenação das informações. É constituído por duas estruturas nervosas: o cérebro e a espinal-medula.
O sistema nervoso periférico desempenha as tarefas ligadas à condução e circulação das informações. Nele se inscrevem os nervos sensoriais, os motores e os mistos.


Helena Ribeiro, 12C

Processo de socialização

O processo de socialização assume, também, grande importância na determinação do indivíduo, uma vez que esta resulta, em parte, da interação com as outras pessoas.
Neste sentido, este processo decorre no interior de uma determinada cultura e, bem assim, tem como objetivo que o indivíduo aprenda e interiorize padrões culturais. Desta forma, facilita a integração do indivíduo num determinado meio social e auxilia a construção e desenvolvimento da sua personalidade.
Para compreendermos melhor este processo, torna-se necessário atender a três pontos fulcrais: a necessidade de um programa genético aberto; um cérebro complexo e a existência de um meio social e cultural, onde este processo possa decorrer. Podemos, assim, definir este processo como o desenvolvimento da capacidade de adaptação do ser humano. Por isso, para que este processo tenha sucesso, ao ser humano é exigido que se adapte e responda positivamente ás regras, normas e valores que envolvem o meio social onde este processo irá decorrer. Ou seja, é necessário reger e guiar as suas atitudes e comportamentos com a consciência de que tem partilhar com outras pessoas um conjunto de direitos e deveres.
Pedro Alves

Vantagens do inacabamento humano



O ser humano nasce inacabado, no entanto isto pode constituir uma vantagem.

Os humanos são seres prematuros, no sentido em que não apresentam à nascença as suas capacidades e competências desenvolvidas. Precisamente por esse motivo a infância dos seres humanos é tão longa e, consequentemente, a fase de dependência dos adultos. 

No entanto este aparente defeito vai constituir uma importante vantagem para o ser humano, pois permitirá que este possua uma maior capacidade de adaptação a aprender o contexto do seu meio e da sua cultura. Este facto levou a que Konard Lorenz afirmasse que o Homem é “um especialista da não especialização”. Com isto pretendia demonstrar que a natureza biológica da espécie humana com o seu inacabamento e prematuridade permite que seja mais flexível ao nível do desenvolvimento das suas capacidades e ao nível das interações sociais.

Por fim, o inacabamento humano, a consequente e necessária aprendizagem permite aos humanos que se distingam dos restantes animais. Desta forma, os seres humanos possuem uma enorme variedade de comportamentos que se tornam imprevisíveis devido à adaptação individual de cada indivíduo ao meio.

Em síntese podemos concluir que a prematuridade humana constitui uma vantagem a vários níveis.

Marcelo 12ºD

Sinapse


Uma das funções dos neurónios é a condutibilidade, ou seja, a transmissão dos impulsos nervos que, no seu conjunto, constituem o influxo nervoso. Os impulsos nervosos transitam das telodendrites de um neurónio às dendrites do seguinte, levando com eles as informações.

Não existe contacto físico ou continuidade entre as dendrites de um neurónio e as telodendrites do neurónio seguinte, mas uma ligação funcional, a que se dá o nome de sinapse.






Helena Ribeiro 12C

"A mesma hereditariedade, o mesmo meio e contudo seres diferentes"


O recurso ao estudo dos gémeos por parte dos investigadores propicia a abordagem da influência do meio no comportamento e desenvolvimento do ser humano.

Existem dois tipos de gémeos, os falsos (que resultam da fecundação de dois óvulos por dois espermatozoides distintos, o que irá gerar dois seres humanos distintos que nascerão ao mesmo tempo) e gémeos verdadeiros (que são resultado do desdobramento do ovo, dado que este resulta de um óvulo fecundado por um espermatozoide, os dois ovos, que resultaram do desdobramento tem os mesmos cromossomas e, portanto, a mesma carga hereditária). 

Relativamente aos gémeos verdadeiros, embora o código genético (ADN) seja exatamente igual, há fatores que diferenciam a forma como os genes se expressam, conduzindo ao aparecimento de pequenas diferenças.
Se, por um lado, os gémeos que são criados juntos tendem a acentuar as suas diferenças, por outro lado, os gémeos separados à nascença não têm essa preocupação. 
No entanto os gémeos separados ou não à nascença são muito parecidos em praticamente qualquer caraterística (personalidade, hábitos, doenças...).

Em conclusão, apesar das suas semelhanças, os gémeos vão se distinguindo de forma progressiva, criando duas pessoas distintas e singulares.

                                                                                                                                   Patrícia Caldas 12ºD

Hereditariedade Especifica e Individual

 Hereditariedade Específica

   Corresponde à transmissão das informações genéticas à geração seguinte (características comuns em todos os indivíduos da mesma espécie), determinando a constituição física e comportamentos da espécie. Muitos dos comportamentos que se transmitem à geração seguinte, dependendo da espécie, são por exemplo: forma como se organiza o casamento, a construção de ninhos. Em relação a constituição física pode-se referir a constituição do rosto, a constituição das mãos, a estrutura do esqueleto, etc.

  Hereditariedade Individual

   Em comparação à hereditariedade específica, a hereditariedade individual é o conjunto de informações genéticas responsáveis pelas características próprias de um determinado indivíduo e que o distingue de todos os outros membros dentro da sua espécie. Essas características que constituem o individuo, tornando-o diferente de todos os outros são por exemplo: a cor dos olhos, o tom de pele etc.

Assim, todos temos a mesma hereditariedade especifica, que nos torna humanos, e diferentes hereditariedades individuais, que nos torna únicos.


Rui Alves, n 14º

Preformismo e Epigénse- Validade das prespetivas

O preformismo e a epigénese são teses distintas sobre a influência da genética no organismo e nos comportamentos dos seres humanos.

Por um lado, a teoria preformista (remonta ao séc. XVII) defendia que no ovo, formado aquando da fecundação, encontrava-se um ser em miniatura que possuía, desde logo, todas as caraterísticas futuras desse mesmo indivíduo, quer físicas quer a nível psicológico. Desta forma, a evolução limitava-se ao crescimento do corpo, desvalorizando assim qualquer influência que o meio em que se insere pudesse ter na determinação das caraterísticas do indivíduo. 

Por outro lado, a teoria epigenética (elaborada no séc. XVIII) recusa a existência de um ser "pré formado" dentro do ovo, e afirma portanto, que dentro do ovo encontra-se um ser inacabado, que irá, desenvolver as suas características físicas e mentais, a partir da informação genética mas com a influência crucial do meio que o rodeia. 

Para concluir, apesar da tese preformista aparentar ser absurda, isto não significa que não faça sentido em nenhum caso. De facto, não se pode conceber que os seres humanos sejam determinados de acordo com as ideias preformistas, uma vez que o ser humano é um ser que nasce inacabado (neoténico). Contudo, o exemplo de alguns animais, como as tartarugas que logo à nascença correm em direção ao mar, ou os patos que seguem sempre as progenitoras, demonstram que até certo ponto, a visão preformista tem a sua validade.

Marcelo 12ºD

O cérebro e os seus hemisférios


O cérebro humano, em comparação com os restantes seres vivos, apresenta uma maior complexidade ao nível das suas estruturas, devido à especialização das suas funções em diferentes zonas.

A especialização funcional do cérebro é um fenómeno comum a todos os mamíferos, bem como a sua fragmentação em dois hemisférios, uma divisão causada pela fissura designada por corpo caloso. Apesar de separados, estes hemisférios partilham informações entre si, através de um sistema de fibras nervosas, permitindo, assim, funcionarem de forma integrada.

Envolvidos por uma camada cinzenta, os hemisférios especializaram-se em diferentes funções. Por um lado, “o hemisfério direito controla a formação de imagens, as relações espaciais, a percepção das formas, das cores, das tonalidades afetivas e o pensamento concreto”. Por outro lado, “o hemisfério esquerdo é responsável pelo pensamento lógico, pela linguagem, pelo cálculo, pelo discurso, pelo cálculo e pela memória”.

Porém, se cada um dos hemisférios é encarregue de controlar funções específicas como é que estes funcionam de forma integrada? Um exemplo simples que responde a esta questão é o seguinte: quando observamos uma pintura, o hemisfério direito percepciona as formas e as cores nela presentes, enquanto que o hemisfério esquerdo tenta interpretá-la através do pensamento lógico.

Para além da especialização de funções, outro aspecto que permite distinguir os dois hemisférios é o facto de o hemisfério direito controlar a parte esquerdo do corpo, ao contrário do hemisfério esquerdo que exerce o seu domínio no lado direito do corpo.

Hipócrates, pai da medicina, foi o provavelmente o primeiro a constatar este aspecto, uma vez que, em 400 a. C., através de uma observação atenta, verificou que quando um doente tinha uma lesão no lado esquerdo do cérebro, apresentava complicações/problemas na parte direita do seu corpo.

Em suma, o cérebro humano apresenta determinadas caraterísticas que o tornam único e indispensável à vida do indivíduo.

Patrícia Ferreira 12ºD
     Córtex cerebral

 A palavra córtex vem do latim para " casca". Isto porque o córtex é a camada mais externa do cérebro. A espessura do córtex cerebral varia de 2 à 6 mm. O lado esquerdo e direito do córtex cerebral são ligados por um feixe grosso de fibras nervosas chamado de corpo caloso. Em mamíferos superiores (como humanos, primatas e cetáceos), o cérebro tem uma superfície irregular, cheia de áreas mais protuberantes (chamadas de giros), intercaladas com pequenos vales (chamados de sulcos) e que dão à aparência de "enrugado" ao cérebro.
 O cérebro de mamíferos menos desenvolvidos como camundongos e ratos tem poucos giros e sulcos, sendo a superfície cerebral mais lisa.
 O córtex cerebral, parte externa dos hemisférios, com somente poucos milímetros de espessura, é composto de substância cinzenta, em contraste com o interior do encéfalo, constituído parcialmente de substância branca. A substância cinzenta é formada principalmente dos corpos das células nervosas e gliais, Enquanto a substância branca consiste predominantemente dos processos ou fibras dessas células.
 O interior dos hemisférios cerebrais, incluindo o diencéfalo , contém não somente substância branca mas também massas bem delimitadas de substância cinzenta, coletivamente conhecidas como gânglios da base. Os mais destacados são os núcleos caudado e lentiforme, e os tálamos. O interior do encéfalo encerra também cavidades denominadas ventrículos, repletas de líquido cérebro espinal.

                                     
                                        Juliana Monteiro 12ºD

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Os processos mentais


Ao longo do ano, elaborei inúmeros artigos sobre variadas temáticas e para último deixei um tema com uma importância extrema e que se constitui como um dos objetos da psicologia: os processos mentais.


Cognição, emoção e conação são domínios da mente estreitamente relacionados, desenhando-se entre eles interações, de modo a constituírem-se uma unidade global e integrada. Para se exercer cada um destes processos, reclama-se a intervenção total da mente. Os processos cognitivos são atividades mentais implicadas na compreensão, processamento e comunicação do saber, tendem para certa objetividade e impessoalidade, em virtude de pressuporem a existência do mundo exterior. Assim, objetos e situações ocorridas no meio ambiente constituem-se como referenciais de aferição válidos dos estados mentais resultantes das nossas cognições. Os processos emocionais definem-se como aspetos afetivos, agradáveis ou desagradáveis que acompanham a vivência das mais diversas situações do meio, são componentes essenciais à vida humana. Estas, são consideradas como o “sabor” da vida, uma espécie de qualidades que dão cor à cognição do mundo. Os processos emocionais são mais subjetivos e individuais, na medida em que, sendo impossível transformá-los em objetos externos, consistem em simples estados vividos por um sujeito. Só o próprio indivíduo é que lhes pode ter acesso, sendo inviável a sua comparação com qualquer padrão existente fora da pessoa. Os processos conativos são fatores da personalidade associados às motivações e intenções que dinamizam o sujeito para a ação. Neste sentido, estes processos estão vocacionados para a ação, associam-se à vontade e tendem a expressar-se em comportamentos. São a base das respostas aos estímulos do meio, do fabrico de objetos e instrumentos, da modificação da realidade à nossa volta e da melhoria das nossas condições de vida. 

Em conclusão, é bastante importante referir que o conceito de mente evoluiu, levando a emergir uma definição mais abrangente, dando abrigo aos processos cognitivos, emocionais e conativos. Isto é, a mente deixa de ser perspetivada como uma série de componentes cognitivas independentes, para passar a ser entendida como um sistema de interações organizadas de modo complexo. 

                                                                                                                              Cristina Botelho

As relações primordiais

Neste artigo, vou fazer referência a uma das dádivas mais especiais e misteriosas que podem acontecer na vida de uma pessoa: ser mãe. Irei, portanto, demonstrar a relação que este pilar estabelece com o seu bebé. O contacto físico, o sorriso, as expressões faciais são uma espécie de “dicionário” que nasce connosco e que as mães são peritas em decifrar e interpretar.

Os bebés recorrem, instintivamente, a estratégias para chamar a atenção, entre elas destaca-se: o envio de sinais que manifestam as suas emoções e as reagem, respondendo de diversos modos. Por exemplo, se um bebé se encontra triste, se a sua mãe o ignorar, poderá agravar a situação (o problema). Por outro lado, poderá mostrar-se demasiado preocupada, o que fará aumentar a ansiedade que sente o recém-nascido ou, simplesmente, uma mãe pode responder à situação, transformando a inquietação do bebé em segurança e bem-estar. Os primeiros anos são muito importantes para o futuro desenvolvimento físico e psicológico. As necessidades básicas, como a fome e a sede, são inatas, tal como a necessidade de contacto, usado para fortalecer laços que asseguram a proteção. A vinculação ou a necessidade de criar e fortalecer esses laços é essencial ao crescimento de todos os bebés. Uma vinculação segura é importante para o equilíbrio da criança, favorecendo a autonomia, a confiança em si própria e a capacidade para estabelecer relações sociais positivas no futuro.

Em suma, para um desenvolvimento saudável de uma criança é necessário que exista uma boa ligação entre mãe e filho(a), onde o carinho, o amor, a brincadeira existam e sejam constantes. É, essencialmente, nos primeiros anos de vida que esta relação se pode estabelecer e terá fortes impactos no futuro. O instinto maternal está muito vincado na mãe e desta forma, só elas poderão sentir e responder às necessidades mais simples e ao mesmo tempo mais complexas dos seus filhos.

                                                                                                                              Cristina Botelho