sexta-feira, 3 de junho de 2016

Processos conativos

Processos conativos
Conação é um termo usado para referir a capacidade de aplicação de energia intelectual a uma tarefa. É um conjunto de processos. É o que faz com que o ser humano consiga ter a vontade, o empenho, necessário para fazer algo. Assim dizemos que conação e o processo que nos leva a executar alguma tarefa.

Caracterizar os processos conativos: tendência e intencionalidade.
A intencionalidade existe quando o pensamento, perceção é acerca de algo. Por exemplo quando pensamos, pensamos acerca de algo.

A tendência é o impulso espontâneo que dá um rumo a vida. Estas tendências são entre o sujeito e o objeto, provocando uma necessidade, um impulso, que nos faz querer concretizar rapidamente.
As tendências podem ser primarias ou secundarias:

Primárias: correspondem as necessidades que não necessitam de qualquer tipo de aprendizagem - Fome, sede, frio,

Secundária: sendo aprendidas durante os processos de socialização, correspondem a necessidades socias- tendências para as línguas, futebol musica, etc

Esforço de realização:
O conceito de esforço de realização relaciona-se com o empenho para concretizarmos os nossos desejos e objetivos. Está ligado aos processos conativos, ao modo como os nossos desejos e propósitos se transformam em ações. Primeiro, satisfazemos as necessidades básicas fisiológicas e de segurança, depois as psicossociais de afiliação e estima e só por fim as de  autorrealização pessoal.


José Miguel 12ºD

Da díade à tríade

As experiências vividas no inicio da vida desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da mente do ser humano, delas dependendo a sua estruturação emocional e o equilíbrio do seu relacionamento com os outros A mãe surge como o primeiro agente de intercâmbio com o meio. 

Os sentimentos vividos na primeira infância funcionam assim como motores de desenvolvimento de capacidades como segurança, autoconfiança, independência essenciais para o sucesso social. Desenvolvimento e socialização são processos interdependentes.

O facto da criança se sentir amada pelo grupo familiar vai fazer com que esta deseje fazer parte integrante da comunidade humana. O pai tem um papel essencial na organização da família, tanto no apoio emocional e físico à mulher como no estabelecimento de laços com o filho. O outro (a sociedade) os pais funcionam como elo de ligação entre a mente da criança em formação e o universo social com as suas exigências e imposições 



Filipe Rocha nº19

Importância da relação de vinculação



A relação privilegiada que o bebé estabelece com a mãe é decisiva para o seu desenvolvimento físico e psicológico. Os laços que se vão construindo entre a mãe e o bebé designam-se de vinculação, apego.
—A vinculação é a necessidade de criar e manter relações de proximidade e afectividade com os outros, de o bebé se apegar a outros seres humanos para assegurar protecção e segurança. Esta relação, que se manifesta pela necessidade de contactos físicos ou de proximidade, seria, tal como a fome e a sede, uma necessidade básica ou primária.
—Assim, chorar, sorrir, mamar, agarrar e seguir com o olhar, constituem os comportamentos que o bebé adota  para manter a relação privilegiada com as figuras de vinculação.
Um exemplo, na imagem a baixo é possível observar que a mãe biológica dos bebés tigres não é quem lhes está a deixar alimentarem-se. Porém, a cadela está a agir como uma mãe para os bebés, pois é ela que lhes está a fornecer o que elas precisam para o seu crescimento, cuidados esses que são essenciais - a alimentação e o conforto.
Contudo, o estabelecimento de vinculação não é exclusivo do ser humano. Por exemplo, os macaquinhos comprimem-se contra o corpo da mãe à procura de conforto e proteção; os gatinhos e os cachorrinhos a mesma coisa, todos eles encontram na mãe a solução para os seus problemas e um meio para satisfazer as suas necessidades.
        
Filipe Rocha nº19

quinta-feira, 2 de junho de 2016

A imaginação

    Relativamente à imaginação, o ser humano tem vantagens que os outros organismos não possuem: consegue produzir, na sua consciência, imagens de situações que ainda não aconteceram, formular cenários, prever resultados e decidir em conformidade com as opções que lhe parecem mais vantajosasA imaginação é incentivada pela perceção, participando ativamente na construção dos significados com que o sujeito interpreta o que capta ao seu redor, sendo inseparável da inteligência e do pensamento. 
    Existem dois tipos de imaginação: a retrospetiva (imaginação reprodutora) e , neste sentido, identifica-se com a capacidade evocativa da memória, ou prospetiva( imaginação criadora). A imaginação reprodutora acontece quando utiliza-mos o poder mental para evocar imagens provenientes de perceções anteriores e reestruturá-las de forma original, de modo a produzir novos padrões. Já a imaginação criadora acontece quando lidámos e estabelecemos combinações de elementos que nunca foram percecionados.                               
    Concluindo, a imaginação reprodutora e criadora conjugam-se na nossa capacidade de planear e de certa forma decidir e prever o futuro. 



                                                                                                                 

                                                                                                                     Ana Manuela 12ºC

A importância do processo de socialização

    O processo pelo qual o indivíduo adquire os padrões de comportamento e de pensamento, caraterísticos dos seus grupos de pertença, designa-se por socialização. Socialização diz respeito ao processo pelo qual, ao longo de toda a vida, o ser humano aprende e interioriza os diversos elementos da cultura envolvente, como normas e valores, caraterísticos de um determinado meio social, do qual os indivíduos e os grupos são alvo, tendo assim como objectivo a integração do indivíduo na sociedade. O processo de socialização permite a interiorização de um padrão cultural, de um modo colectivo de agir, pensar e sentir; gera sentimentos, atitudes e comportamentos, relativamente comuns; possibilita a integração; e constrói o sentimento de pertença, ou seja a identidade social e cultural dos indivíduos.

    A socialização atravessa toda a vida dos indivíduos, desde o nascimento até à morte. Embora aprendamos durante a nossa vida toda, a aprendizagem tem particular intensidade na infância e adolescência. A socialização é então dividida em três grandes processos: aquisição de conhecimentos (processos mentais), formação de vínculos (processos afectivos) e conformação social da conduta (processos comportamentais). A socialização é também dividida em duas etapas distintas, ou sejas em duas socializações.
Socialização primária: ocorre durante a infância e permite a aquisição de um conjunto de “saberes básicos”, por exemplo, regras de relacionamento com as pessoas, hábitos de higiene, regras de linguagem, regras de comportamento, etc.
Socialização secundária: acompanha toda a vida adulta e designa ajustamentos do indivíduo em função de alterações significativas do meio social. Morte de um familiar, primeiro emprego, casamento, divórcio, mudança de escola, novas etapas, novas decisões, etc.
    Uma vez que o processo de socialização ocorre durante toda a vida, desde o nascimento até à morte, apesar de serem distintos estes dois processos não significa que sejam autónomos entre si, pois é evidente que o ser humano, mesmo adulto continua a adquirir aprendizagens, emoções, formas de ser e estar com os seus pais e outros agentes de socialização que têm um papel mais importante durante a infância e a adolescência. Atualmente, o jovem adulto adquire uma socialização primária e secundária mais tardia, pois com a continuidade de uma vida de estudo mais prolongada e com as dificuldades de aquisição de autonomia financeira, fazem com que estes dois processos sejam simultâneos.


                                                                                                           Ana Manuela 12ºC

A diversidade cultural e a sua multiculturalidade na vida social

    A diversidade cultural diz respeito às diferenças culturais que existem entre o ser humano. Há vários tipos, tais como: a linguagem, música, vestuário, religião e outras tradições como a organização da sociedade. A diversidade cultural está associada à dinâmica do processo de aceitação da sociedade. A cultura insere o indivíduo num meio social.
O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de ideias, caraterísticas ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. Existe vários tipos de cultura: a cultura dos Índios, dos muçulmanos, dos asiáticos, do povo português. Todos eles se regem por leis e normas diferentes, tem diferentes hábitos, costumes e diferentes crenças. Diferente gastronomia, língua, rotinas e rituais, diferentes religiões, etc. É esta diversidade cultural que permite distinguirmo-nos um dos outros e que nos define enquanto seres humanos. São as nossas caraterísticas individuais, como povo, que nos torna um povo único, independentemente da diversidade cultural que poderá existir.
    O multiculturalismo (ou pluralismo cultural) é um termo que descreve a existência de muitas culturas numa região, cidade ou país. O Canadá e a Austrália são exemplos de multiculturalismo; principalmente em grandes centros urbanos, existe multiculturalismo, ou seja, numa cultura de origem existem povos de diversas culturas diferentes. (Lisboa é uma cidade onde a presença deste fenómeno é bastante evidente, pois existem pessoas de culturas muito diferentes (angolanos, chineses, ucranianos, brasileiros, etc, que vivem e convivem uns com os outros em diversos espaços e contextos, promovendo um diálogo cultural e interculturalismo. O interculturalismo refere-se à interação entre culturas de uma forma recíproca, favorecendo o seu convívio e integração assente numa relação baseada no respeito pela diversidade e no enriquecimento mútuo. A expressão também define um movimento que tem como ponto de partida o respeito pelas outras , superando as falhas de relativismo cultural, ao defender o encontro, em pé de igualdade, entre todas elas.
   Por fim, o interculturalismo, propõem-se a compreender a natureza pluralista da nossa sociedade e do nosso mundo, a promover o diálogo entre as culturas, a compreender a complexidade e riqueza das relações entre diferentes culturas, tanto no plano individual como no comunitário e a colaborar na busca de respostas aos problemas mundiais que se colocam nos âmbitos sociais, económicos, políticos e ecológicos.





























                                                                                                                                Ana Manuela 12ºC

Hereditariedade específica e individual

Genoma humanoA hereditariedade divide-se em dois tipos a específica e a individual, vamos falar um pouco de cada umas delas.
Hereditariedade específica: corresponde a informação genética responsável pelas características comuns a todos os indivíduos da mesma espécie, determinando a constituição física e alguns comportamentos. Entre seres humanos há um conjunto de características comuns que nos definem como humanos, como a constituição do rosto, das mãos, estrutura do esqueleto, do cérebro e etc. Este conjunto de características que constituem a hereditariedade específica.
Hereditariedade individual: corresponde à informação genética responsável  pelas caracteristicas de um individuo e que o distingue de todos os outros da sua especie. É o que o torna um ser único. Bastará olharmos para um grupo de seres humanos para compreendermos o que é hereditariedade individual. Podemos afirmar que todos temos a mesma hereditariedade específica, que nos torna humanos e todos temos hereditariedade individual, que nos torna únicos. Nos seres humanos as diferenças individuais manifestam também influência dos distintos meios ambientais que se se desenvolvem.
"Os milhares de milhões de seres humanos dispersos por todo o planeta diferenciam-se pela cor de pele e pela forma do corpo, pela língua e pela cultura."
                                                                                                 Tânia Castro 12º C Nº 18