Segundo Watson, o comportamento é o conjunto de respostas (R) de um individuo a um estímulo (E) ou a um conjunto de estímulos (situação).
Ora, um estímulo é qualquer coisa, ou situação, que provoca em nós qualquer tipo de reação. Por exemplo, quando há um tremor de terra e sentimos o solo a tremer, a nossa reação é irmos para baixo da mesa, ou seja, o tremor de terra é o estímulo e irmos para baixo da mesa é a resposta/reação. Watson acreditava que se conhecêssemos o estímulo, poderíamos prever a resposta, estabelecendo uma relação entre estímulos e respostas que se repetem em circunstâncias semelhantes. Assim, defendia que um individuo submetido a um determinado estimulo ou conjunto de estímulos produziria nele a resposta que desejasse. Por outras palavras, estava convencido que era possível condicionar/treinar/ensinar comportamentos. Daí que tenha afirmado: “Dêem-me uma dúzia de crianças sadias, bem constituídas, e a espécie do mundo que preciso para as educar, e eu garanto que tomando qualquer uma delas ao acaso, prepará-la-ei para se tornar um especialista que eu selecione: um médico, um comerciante, um advogado e, sim, até um pedinte ou ladrão, independentemente dos seus talentos, inclinações, tendências, aptidões, assim como da profissão e da raça dos seus ancestrais”. Desta forma, Watson realça o papel do meio, no que diz respeito, à produção de comportamentos, na medida em que, pessoas provenientes de meios diferentes, perante a mesma situação, reagem de maneira diferente.
Em conclusão, rejeita qualquer ideia de transmissão hereditária de uma aptidão ou qualidade de carácter. “O Homem não nasce, constrói-se”, o meio constrói o ser humano e, por isso, a educação assume um papel de extrema importância.
Patrícia Caldas 12ºD
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