segunda-feira, 14 de março de 2016

Psicanálise de Sigmund Freud: parte 2







Neste artigo, vou escrever, novamente, sobre um dos psicólogos mais influentes e importantes (Sigmund Freud). No artigo anterior referi o objeto de estudo em que se baseia o psicólogo e agora vou redigir, essencialmente, teorias bem como as respetivas técnicas.

Freud estipulou dois princípios que regem a nossa vida psíquica: o princípio do prazer e o princípio da realidade. Mais tarde, manteve estes princípios, mas achou por bem rever a teoria do iceberg. Sigmund Freud optou, então, por dividir o psiquismo em três instâncias: ID, EGO, SUPEREGO. O ID é a parte mais instintiva e inacessível do psiquismo. É a partir dele que o EGO (a parte do psiquismo que está em contacto com a realidade) se desenvolve. Já o SUPEREGO é a dimensão que atua como uma espécie de juiz das nossas ações e pensamentos. Criou, também, um modelo de desenvolvimento organizado em estádios, pelos quais, na sua opinião, todas as pessoas passam. Neste seu modelo, apresentou cinco estádios de desenvolvimento, que ocorreram desde o nascimento ao estado adulto (oral, anal, fálico, de latência, genital).

Como sabemos, no tempo de Freud, a sexualidade era tabu e o ser humano era definido como um ser, essencialmente, racional. Neste sentido, podemos prever o quanto seria escandalosa tal proposta revolucionária que afirmava que havia uma sexualidade infantil e que as nossas mentes eram, fundamentalmente, irracionais.


                                                                                                                Cristina Botelho

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