No meu último artigo desenvolvi a temática do behaviorismo.
Contudo, depois de pensar e de o ler de novo, senti que seria importante
aprofundar um pouco mais uma das ideias que os behavioristas defendem. Assim,
ao longo deste artigo, irei falar sobre a noção behaviorista de comportamento.
Como referi no artigo anterior, o behaviorismo sugere a
relação E-R, isto é, Estímulo-Resposta. Por outras palavras, e de forma mais
concreta, o behaviorismo encara o comportamento como a resposta ou conjunto de
respostas observáveis de um organismo, determinado por um ou vários
estímulos/situação. Por exemplo, se estivermos a cozinhar e, por azar,
encostarmos a mão na boca quente do fogão (estímulo), a nossa reação será retirá-la
imediatamente (resposta).
No entanto, também os estímulos e respostas têm a sua
especificidade, devendo ser abordados de forma mais concreta.
No que se refere
aos estímulos, estes podem ser externos ou internos. No caso de serem externos,
falamos, por exemplo, de raios luminosos, ondas sonoras, partículas odoríferas,
vibrações mecânicas, etc. No caso de serem internos falamos, por exemplo, da
ação do sistema nervoso, endócrino, etc. Relativamente às respostas, por sua
vez, estas podem ser explícitas ou implícitas. Na eventualidade de serem
explícitas, são possíveis de observação direta, tais como movimentos do
organismo, secreções, etc. Se, pelo contrário, forem implícitas, já não são
possíveis de observação direta, sendo observáveis através de instrumentos de
registo.
Em suma, a compreensão do comportamento é algo bastante mais
complexo do que aquilo que o senso comum desenha, apresentando toda uma
complexidade nos seus conceitos.
Pedro Alves 12ºC
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