quinta-feira, 10 de março de 2016

Método psicanalítico: Associações livres

Como anteriormente referi que o método psicanalítico para Freud, consistia em estabelecer relações entre tudo aquilo que o paciente lhe “mostrava”, desde as conversas, aos comentários feitos por ele e até aos mais diversos sinais dados pelo inconsciente.
A psicanálise, baseia-se nas seguintes associações ao inconsciente através de: associações livres; interpretação de sonhos, análise de atos falhados e o processo de transferência inerente à relação psicanalista/paciente. Passo a explicar:
1. Associações livres – Freud, defendia que era suficiente despertar na consciência as memórias recalcas para permitir a libertação de emoções, de tal forma para que o paciente se expresse livremente e de uma forma espontânea. Apesar de o paciente se começar a sentir compreendido o paciente começa a resistir tornando o processo analítico mais complicado. Isto porque essas recordações lhe causam sofrimento. “Cabe ao psicanalista favorecer o ultrapassar da resistência, isto é, tentativa de impedir ou adiar a vinda ao consciente do material recalcado.”


2. Interpretação de sonhos – A partir desde método, Freud, considerava ser o melhor para atingir o inconsciente do paciente.
Freud, distinguiu conteúdo manifesto de conteúdo latente:
• Conteúdo manifesto – Paciente descreve o sonho
• Conteúdo latente – O analista procura a interpretação do sonho


3. Análise de atos falhados – Este comportamento acontece frequentemente no nosso dia-a-dia, baeia-se no facto de cometermos um conjunto de lapsos. O lapso consiste em dizer/fazer o contrário do que se pretende.
Freud, considera estes comportamentos perturbados uma vez que o sujeito não tem consciência. “ O seu significado só é esclarecido quando se relacionam com os motivos inconscientes de quem os realiza. Os atos falhados resultam de interferência de intenções diferentes que entram em conflito. São os desejos recalcados que dão origem aos atos falhados.”


4. Processo de transferência – O psicanalista tenta compreender o paciente e vai pela interpretação dos sentimentos relativos à sua infância.  Utiliza a confiança e a subtileza para ajudar o individuo à compreensão da sua doença.


                                                                                                Helena Ribeiro, nº8, 12C

Sem comentários:

Enviar um comentário