Para Freud, a sexualidade é a componente fundamental da
realização do ser humano. O impulso sexual – a cuja energia podemos chamar
libido – e a procura do prazer erótico determinam de forma poderosa o
desenvolvimento afetivo do ser humano. Mas a sexualidade não é exclusivamente
sinónimo de ato sexual ou genital: sexualidade é toda a atividade corporal que,
centrando-se em diferentes zonas erógenas, em diferentes momentos, tende para o
prazer.
Segundo Freud, o ser humano desenvolve-se através de cinco
estádios. Em cada estádio do desenvolvimento, o prazer deriva de uma
determinada zona do corpo, centrando-se nela (zona erógena). O modo como os
pais lidam com os impulsos sexuais e agressivos dos seus filhos nos primeiros
anos da infância é crucial para um desenvolvimento saudável da personalidade.
Em cada estádio do desenvolvimento, o indivíduo vive o
conflito entre os seus impulsos biológicos e as expetativas sociais (de que os
pais são os agentes transmissores e representantes). Freud usa o termo
psicossexual para se referir ao modo como a vivência dos nossos impulsos
sexuais no confronto com o meio envolvente tem impacto psicológico no tipo de
pessoas que viremos a ser.
Diogo Azevedo 12ºC
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