Segundo uma fonte de um site de psicologia,"O princípio que orienta esta terapia é o de que o paciente se pode libertar de tensões e ansiedades ao relembrar um acontecimento traumático infantil. Tomar consciência de conflitos e traumas recalcados (escondidos no inconsciente) é condição essencial da cura. Os conflitos característicos da primeira infância podem ser resolvidos, seguindo-se um desenvolvimento psíquico saudável. Mas, como acontece muitas vezes, podem ficar mal resolvidos ou mesmo não resolvidos. Isto significa que são recalcados e reprimidos, afastados para longe da nossa consciência. Com efeito, não se manifestando diretamente ao nível da consciência, tais conflitos e incidentes traumáticos continuam a afetar o nosso comportamento e a nossa personalidade. Freud acreditava que à medida que o inconsciente se torna consciente, o doente pode aperceber-se do modo como certos acontecimentos da sua infância determinam o seu comportamento atual.
Desocultar traumas psíquicos inconscientes, isto é, trazê-los à luz da consciência para que o paciente lide efetivamente com eles. A dificuldade advém do facto de o Ego ter poderosos mecanismos de defesa que bloqueiam o acesso à consciência dos conteúdos inconscientes. Para desbloqueá-los são necessárias técnicas que “enganem” ou ludibriem a vigilância do Ego. As duas técnicas são a livre associação e a interpretação dos sonhos. Além destas duas técnicas, há dois processos que acompanham a terapia psicanalítica: a resistência e a transferência."
Helena Ribeiro, nº8, 12 C
Sem comentários:
Enviar um comentário