terça-feira, 10 de novembro de 2015
O papel da psicologia na sociedade e os seus entraves
O ato de viver é, hoje em dia, algo mais pesado e exigente que outrora. Apesar de, atualmente, vivermos num mundo com menos fome, doenças e solidão, existe toda uma série de entraves e circunstâncias em que o esforço humano se fragiliza, tanto física como mentalmente. As burocracias consomem-nos, o trabalho escasseia e os problemas pessoais, profissionais e afetivos aumentam. O homem sente dificuldade em encontrar soluções que contrariem estas poderosas circunstâncias. É um género de conflito psíquico, onde interagem uma variedade de forças de polaridade oposta. É neste conflito psíquico que entra a psicologia e o psicólogo se assume como solução e ombro de apoio. Contudo, o desconhecimento das vantagens e da grandiosidade da psicologia ainda é muito ampla e geral.
Num ponto de vista do senso comum, a solicitação de ajuda psicológica depreende-se com um estado de deficiência, loucura e, diria até, de invalidez. Esta errónea conceção psicológica conduz a um considerável afastamento entre a psicologia e a sociedade, para o qual contribuem as dificuldades financeiras. Numa perspetiva mais abrangente, correta e científica, a psicologia assume-se como a ciência que procura descrever/explicar sensações, emoções, pensamentos , atitudes e outros estados do comportamento humano. Neste sentido, a intervenção do psicólogo na sociedade é fundamental para que as pessoas se possam conhecer a si mesmas, beneficiando das suas qualidades e aceitando os seus defeitos.
Num mundo a uma velocidade frenética, com cidades vivas todos os dias, é comum a qualquer indivíduo aparecimento de sintomas como o stress e o nervosismo. Porém, a capacidade de habituação a estas situações e mudanças difere de indivíduo para indivíduo. Neste ponto de vista, a ajuda da psicologia é importantíssima e o psicólogo intervém, desde que solicitado, ao ajudar a encontrar as melhores soluções e opções e ao orientar o sujeito.
Em suma, a psicologia é primordial, medular e crucial no auxílio á construção da história do ser humano, no apoio quanto ás suas expectativas futuras e no amparo das suas vivências presentes. Agora, cabe-nos a nós, jovens, doutos de ambições e sentido crítico, abrir a mente das pessoas e acabar com a assustadora e preocupante noção popular de psicologia, conferindo a esta determinante e imprescindível ciência a sua correta definição e devido valor. Cabe-nos a nós exteriorizar e transparecer a errónea interpretação de psicologia, uma vez que, como Carl Jung refere: “Erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento saber o que ela não é.”
Pedro Alves, 12ºC
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