terça-feira, 24 de novembro de 2015

O Bom Rebelde


Após o professor de psicologia ter proferido o filme "Good Will Hunting" ("O Bom Rebelde"), realizado por Gus Van Sant, na sequência da matéria abordada na disciplina, fiquei curiosa e vi o filme para agora vos relatar as conclusões que retirei da visualização do mesmo.

Will Hunting (Matt Damon), um jovem com um passado muito doloroso, uma vez que sofria agressões por parte do pai, este facto levou-o a passar toda a sua vida entre o bar (com os seus amigos) e a polícia. Certo dia, é descoberto a resolver um problema muito complexo por um dos principais professores de Matemática mais conceituados da Universidade onde limpava o chão. Aos 20 anos, descobre que tem uma capacidade mental incrível, sobretudo na área da matemática, bem como uma excelente e invulgar memória fotográfica. Depois de se envolver em mais uma situação de "pancadaria", é preso e só consegue a liberdade graças ao famoso professor de matemática, que lhe paga a caução e o obriga a duas coisas: a trabalhar no Departamento de Matemática e a ter acompanhamento psicológico, por causa dos seus problemas de agressividade. Para além disso, o psicólogo vai ajudá-lo a eliminar todos os fantasmas do passado, que deixaram nele bastantes sequelas. Com efeito, Will apresenta uma incapacidade para se relacionar com as outras pessoas, ele contrariava a ideia de que "O Homem é um ser Gregário". De facto, o seu grande problema tem o nome de "attachement disorder", por outras palavras uma desordem ou patologia de ligação (vinculação). Isto significa que o indivíduo é pouco dotado de inteligência social, já que é incapaz de viver naturalmente em comunidade, não estabelecendo relações e ligações em sociedade nem laços com os outros. É neste seguimento que, ao encontrar a sua alma gémea, apresenta uma dificuldade extrema em se relacionar, confiar, expressar o que sente e acreditar num futuro melhor. Todavia, com a ajuda do psicólogo, Will vai perceber que é o amor que comanda a vida e tranforma-se num homem muito mais sensível e predisposto a arriscar e a amar.

Em síntese, perceciona-se que o comportamento que tinha derivava do meio onde vivia e com as pessoas que convivia, ou seja, de um passado que teve. Isto significa que o meio sociocultural da família influencia o desenvolvimento da inteligência (neste caso, inteligência social).


                                                                                                                    Cristina Botelho

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