Depois de, no artigo anterior, ter clarificado um dos principais responsáveis, para não dizer o principal responsável, pelo nascimento da psicologia como ciência decidi, desta vez, dar-vos a conhecer outra personalidade importante para a consolidação da psicologia científica: John Watson.
Esta importância está centrada num aspeto essencial: no objeto de estudo que este americano defende ser o da psicologia científica. Contrariamente a Wundt, para Watson a psicologia devia ser objetiva e estudar o comportamento (behaviour). A expressão inglesa "behaviorismo" expressa a corrente científica da psicologia , fundada por Watson, que se debruçava sobre o estudo dos comportamentos observáveis. De acordo com John, o nosso comportamento correspondia a um conjunto de respostas, objetivamente observáveis, que executámos perante estímulos igualmente observáveis. Por exemplo, quando me sentei a elaborar este artigo, executei uma resposta-R, que surge na sequência de um estímulo-E (o incentivo do professor na construção de artigos para a disciplina e a possibilidade de vir a obter um bom resultado). Segundo Watson, a psicologia devia ser a ciência do comportamento dedicando-se, em exclusivo, ao estudo deste binómio (E-R).
Em conclusão, é inevitável reconhecer que, graças a Watson e aos estudos em torno do comportamento, a psicologia emancipa-se em definito da filosofia e torna-se numa ciência verdadeiramente autónoma.
Cristina Botelho
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