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Os instintos, do latim instinctu, apresentam-se como
predisposições ou impulsos que são inatos ao ser vivo. Consistem na realização
de determinadas ações ou comportamentos caracterizados pela padronização dos
mesmos. Por exemplo, se ouvirmos um barulho estridente, a nossa reação é tapar
os ouvidos e este comportamento ou esta nossa resposta é repetida pela grande
maioria da população, daí a sua padronização como característica.
Darwin defende que os
instintos possuem uma grande base genética, apesar de se desconhecerem as
estruturas genéticas que determinam a sua hereditariedade.
O instinto é um tipo de
inteligência no seu grau mais primitivo, que visa essencialmente a preservação
do ser vivo. É absolutamente fundamental para a conservação e manutenção da
raça humana a existência do instinto, uma vez que é ele que nos motiva e nos
faz agir, de maneira inconsciente, quando necessário. O instinto pode ser
convertido em inteligência quando o indivíduo consegue agir movido pela vontade
e racionalmente, não apenas por impulsos.
Existem vários tipos de
instintos, o mais evidente: o instinto de sobrevivência; e, segundo Freud, dois
instintos principais: o de vida, que consiste na luta constante dentro de cada
um de nós – Eros; e o de morte, que se remete à nossa tendência natural para a
destruição. Para um desenvolvimento mental e emocional saudáveis, é necessário
que estes dois últimos instintos estejam em equilíbrio.
Em suma, os instintos
são impulsos ou pulsões inconscientes e inatas ao ser vivo.
Sofia Fernandes 12ºC
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