sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Mozart

Neste artigo, vamos refletir sobre como o meio, segundo o qual estamos inseridos, pode influenciar o indivíduo. O que nós somos é o resultado da conjunção do ambiente com os genes. Efetivamente, o meio molda o ser humano. Para comprovar a veracidade da minha tese, vou dar-vos a conhecer um ser humano extraordinário que preencheu a sua vida com tons e melodias variadas, ao som do seu piano e do seu violino…

Wolfgang Amadeus Mozart, compositor austríaco do período clássico, por volta dos 3 anos de idade foi obrigado, pelos seus pais, que eram músicos, a compor variadíssimas obras musicais. Com efeito, foi considerado um génio, uma vez que aos 6 anos de idade já elaborava sinfonias magníficas e muito complexas. Contudo, Mozart talvez não seria um grande compositor quando encontrado num ambiente diferente, ou seja, este compositor muito conceituado se crescesse numa província pouco desenvolvida, em que a principal atividade fosse a pesca e a agricultura e não a música, detentor de pais pobres e privado da música, não seria esta grande personalidade. Este, é um exemplo de como o meio pode transformar um ser humano. De facto, é um orgulho e um privilégio para todos os indivíduos, em particular para os músicos e eu, como violinista, não poderia terminar este artigo sem dar referência à sua última e das mais famosas obras: Requiem de Mozart.

Para concluir, é fundamental referir que Mozart foi um ser que se distinguiu na sociedade, pela sua eloquência, perspicácia musical e que o meio onde estava inserido o ajudou a vingar no mundo da música e a tornar-se num grande prodígio musical, fazendo uso daquilo a que o nosso espírito mais alto pode chegar, a música.

                                                                                                                    Cristina Botelho

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