sábado, 28 de novembro de 2015

Síntese sobre as Dimensões do Ser Humano

Dimensões do Ser Humano

O ser humano é um ser vivo. Um ser vivo é um conjunto de necessidades, necessidades essas que tanto nos aproximam do resto dos animais, como comer, beber, dormir; bem como nos afastam, no sentido das nossas necessidades de realização pessoal.
Todos os seres vivos são constituídos por instintos, isto é, impulsos ou pulsões que se representam em comportamentos involuntários, automáticos, inconscientes e inatos. Ou seja, são reações naturais, não adquiridas. Esses instintos distribuem-se em três categorias: os instintos de sobrevivência, que são os que nos aproximam dos outros animais; os de vida, ou Eros, que se remetem à criação, ao nascimento e os de morte, ou Thanatos, direcionados ao ódio e à nossa capacidade para destruir.
Todos estes conceitos remetem-se à dimensão biológica do ser humano. 
Contudo, o ser humano é, também, resultado da influência cultural que o rodeia. A cultura é tudo, é algo que adquirimos, é um conjunto organizado de normas, atitudes e valores que nos permitem conviver em grupo. Este conjunto de normas é constituído por deveres morais, regras, princípios e valores que , por vezes, até podem proibir ou inibir a satisfação das nossas necessidades, mas que são cruciais para a vida em sociedade. As normas relacionam-se com os instintos e com as necessidades, uma vez que influenciam a maneira como satisfazemos estas últimas.
Ainda assim, para o ser humano ser um ser equilibrado e completo, importa, também, falar na História, que é a evolução biológica e cultural. A dimensão histórica remete-se a memórias humanas de caráter individual (o que nos acontece enquanto indivíduos) e de caráter coletivo, ou seja da espécie. Ambos os caráteres são compostos por vivências ou experiências, quer negativas, quer positivas.
O ser humano é, assim, um ser fundamentalmente tridimensional.
                          Sofia Fernandes

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Mozart

Neste artigo, vamos refletir sobre como o meio, segundo o qual estamos inseridos, pode influenciar o indivíduo. O que nós somos é o resultado da conjunção do ambiente com os genes. Efetivamente, o meio molda o ser humano. Para comprovar a veracidade da minha tese, vou dar-vos a conhecer um ser humano extraordinário que preencheu a sua vida com tons e melodias variadas, ao som do seu piano e do seu violino…

Wolfgang Amadeus Mozart, compositor austríaco do período clássico, por volta dos 3 anos de idade foi obrigado, pelos seus pais, que eram músicos, a compor variadíssimas obras musicais. Com efeito, foi considerado um génio, uma vez que aos 6 anos de idade já elaborava sinfonias magníficas e muito complexas. Contudo, Mozart talvez não seria um grande compositor quando encontrado num ambiente diferente, ou seja, este compositor muito conceituado se crescesse numa província pouco desenvolvida, em que a principal atividade fosse a pesca e a agricultura e não a música, detentor de pais pobres e privado da música, não seria esta grande personalidade. Este, é um exemplo de como o meio pode transformar um ser humano. De facto, é um orgulho e um privilégio para todos os indivíduos, em particular para os músicos e eu, como violinista, não poderia terminar este artigo sem dar referência à sua última e das mais famosas obras: Requiem de Mozart.

Para concluir, é fundamental referir que Mozart foi um ser que se distinguiu na sociedade, pela sua eloquência, perspicácia musical e que o meio onde estava inserido o ajudou a vingar no mundo da música e a tornar-se num grande prodígio musical, fazendo uso daquilo a que o nosso espírito mais alto pode chegar, a música.

                                                                                                                    Cristina Botelho

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Historia Humana

Em primeiro lugar a historia e feita pelo todo, ou seja, pela civilização em geral , pela “ espécie”  que com base nos acontecimentos e nas circunstancias foi evoluindo e mudando. Ouve de certo modo uma aperfeiçoamento do ser humano. 
E feito numa perspetiva espácio temporal em que o espaço ( lugar onde ocorre) e tempo ( passado , presente e futuro ) são aspetos essências para que se possa analisar o contexto de um determinado acontecimento ou experiência .
 Falando agora num contexto mais pessoal e individual no que nos acontece a cada um de nos que também historia, e a nossa historia. Para nos agirmos e tomarmos decisões no nosso dia a dia , deborcámo-nos nas nossas experiências passadas , tanto nas negativas como nas positivas, nas nossas vivências, basicamente no que nos aconteceu a cada um de nos que nos faz querer e pensar em função do que já fizemos, pensamos , e vivenciamos. 
A nossa memoria, também contem o papel importante pois e ela que nos permite conter uma baguem de conhecimento, informações e de acontecimentos passados que nos faz relembrar ate de coisas que pensamos já ter esquecido.

“Se queremos progredir não devemos repetir a história mas fazer uma história nova” mahatma gandhi

Filipe Rocha



O Bom Rebelde


Após o professor de psicologia ter proferido o filme "Good Will Hunting" ("O Bom Rebelde"), realizado por Gus Van Sant, na sequência da matéria abordada na disciplina, fiquei curiosa e vi o filme para agora vos relatar as conclusões que retirei da visualização do mesmo.

Will Hunting (Matt Damon), um jovem com um passado muito doloroso, uma vez que sofria agressões por parte do pai, este facto levou-o a passar toda a sua vida entre o bar (com os seus amigos) e a polícia. Certo dia, é descoberto a resolver um problema muito complexo por um dos principais professores de Matemática mais conceituados da Universidade onde limpava o chão. Aos 20 anos, descobre que tem uma capacidade mental incrível, sobretudo na área da matemática, bem como uma excelente e invulgar memória fotográfica. Depois de se envolver em mais uma situação de "pancadaria", é preso e só consegue a liberdade graças ao famoso professor de matemática, que lhe paga a caução e o obriga a duas coisas: a trabalhar no Departamento de Matemática e a ter acompanhamento psicológico, por causa dos seus problemas de agressividade. Para além disso, o psicólogo vai ajudá-lo a eliminar todos os fantasmas do passado, que deixaram nele bastantes sequelas. Com efeito, Will apresenta uma incapacidade para se relacionar com as outras pessoas, ele contrariava a ideia de que "O Homem é um ser Gregário". De facto, o seu grande problema tem o nome de "attachement disorder", por outras palavras uma desordem ou patologia de ligação (vinculação). Isto significa que o indivíduo é pouco dotado de inteligência social, já que é incapaz de viver naturalmente em comunidade, não estabelecendo relações e ligações em sociedade nem laços com os outros. É neste seguimento que, ao encontrar a sua alma gémea, apresenta uma dificuldade extrema em se relacionar, confiar, expressar o que sente e acreditar num futuro melhor. Todavia, com a ajuda do psicólogo, Will vai perceber que é o amor que comanda a vida e tranforma-se num homem muito mais sensível e predisposto a arriscar e a amar.

Em síntese, perceciona-se que o comportamento que tinha derivava do meio onde vivia e com as pessoas que convivia, ou seja, de um passado que teve. Isto significa que o meio sociocultural da família influencia o desenvolvimento da inteligência (neste caso, inteligência social).


                                                                                                                    Cristina Botelho