quinta-feira, 19 de maio de 2016

O papel das Emoções






As emoções são são processos desencandeados por um acontecimento, pessoa ou situação, que é objecto de uma avaliação cognitiva, muitas vezes inconsciente.
Todos os animais têm emoções, a única diferença é que no ser humano as emoções adquirem caráter mais complexo, na medida em que se relacionam com os valores e ideias o que lhes confere um sentido diferente. A expressão de emoções é constantemente observável no nosso dia a dia e têm um papel preponderante nas nossas vidas, na expressão de prazer ou desprazer, na criação de laços com outras pessoas, no condicionamento das nossas escolhas e decisões, podendo até alterar o comportamento das pessoas com quem nos relacionamos dependendo do modo como expressamos as nossas emoções. 
Nem sempre a importância das emoções foi reconhecida pelos filósofos e intelectuais, por exemplo Decartes na sua obra “ As paixões da Alma” considera que existem seis tipos de emoções básicas sendo elas a felicidade, a tristeza, o amor, o ódio, o desejo e a admiração. Mas como tantos outros autores da época (séc. XVII) establece uma divisão entre emoção e razão, considerando que estes dois domínios são antagónicos e independentes entre si, sendo que a razão se sobrepõe à emoção. 
Apesar de alguns estudos feitos para comprovar que as emoções assumem um papel muito mais importante na vida humana, nomeadamente estudos desenvolvidos por Darwin, só recentemente é que as emoções merecem um efetivo e justo destaque na investigação científica. A partir do século XX, uma nova geração de cientistas veio mostrar que a emoção não é tão ilógica e irracional como se considerava anteriormente, entre eles António Damásio.
As emoções assumem então, um papel fulcral na vida humana, que sem elas se tornaria completamente insípida, a falta de emoções afetaria nossa capacidade de agir corretamente na maioria das decisões, a nossa comunicação uns com os outros e até o modo como a raça humana evoluiu como espécie, por isso são parte integral e indispensável no ser humano, tal como dizia Júlio Verne “ Deus ter-nos-ia posto água nas veias, em vez de sangue, se nos quisesse sempre imperturbáveis.



Bruno Pinto, Nº3, 12ºC”

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