Nós, seres humanos de verdade,
temos uma capacidade de nos auto-organizar, de ordenar as vivências e de
ordena-las em função dos objetivos que escolhemos e das normas de conduta que nos permite alcançá-los.
A história pessoal que cada um
constrói, com os seus episódios e
os significados que lhes atribui, tende
a invadir o quotidiano e a refletir-se no espaço físico e cultural, alterando o
meio e o seu autor.
Auto-organizar-se significa
desenvolver uma narrativa pessoal em que nós, seres humanos, tomámos
consciência de nós mesmos e da nossa vida; trata-se, também, de elaborar uma
síntese de tudo o que de marcante capta, entende e sente, traduzindo-se assim a
individualidade de cada ser humano.
Para terminar, cito uma expressão
de um autor anónimo que reflete bem o que é a “Auto-organização e a criação
sociocultural” - “As culturas também mantêm coleções de significados
típicos de narrativas nos seus mitos, contos de fadas e histórias”.
DIOGO AZEVEDO Nº20
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