A Psicanálise é um tema que tem vindo a ser abordado ao
longo das aulas de Psicologia. Desta forma, e na mesma linha do meu último
artigo, penso que seria vantajoso abordar este tema, agora num aspeto mais
específico. Refiro-me, com isto, a 3 conceitos: ID, Ego e Superego.
Freud sugeria e defendia a divisão da mente em duas partes:
o consciente e o inconsciente. O consciente, para Freud, preserva uma visão
superficial da personalidade. Por sua vez, o inconsciente compreende os
instintos, isto é, as respostas do comportamento humano.
Tendo por base esta distinção, é agora possível avançar em
direção ao tema central deste artigo, conforme mencionado.
O ID constitui o conjunto de necessidades e impulsos
biológicos - a líbido -
presentes no nascimento e que procuram a satisfação.
Mais tarde, será também o lugar do recalcado. Para além disto, o ID
caracteriza-se por ser amoral, irracional e ilógico, pelo que se rege apenas
pelo princípio do prazer. Neste sentido, podemos dizer que inclui as
características atribuídas ao inconsciente.
No que se refere ao EGO, este utiliza mecanismos de defesa
(recalcamento), parcialmente inconscientes, que lhe permitem gerir os conflitos
entre as exigências do ID e do Superego. Por outras palavras, é o sistema que
estabelece o equilíbrio entre as referidas exigências do ID, as exigências da
realidade e as ordens do Superego. Por sua vez, o Ego rege-se pelo princípio da
realidade, pelo que tenta ser moral e lógico.
Relativamente ao último conceito, o Superego, este consiste
numa imagem idealizada dos pais, opõe-se aos desejos do ID e a sua atividade é,
sobretudo, inconsciente. Desta forma, origina-se com o Complexo de Édipo, pelo
que se relaciona com as proibições, limites e tabus. Nesta linha, é hipermoral,
por vezes muito exigente, sendo que consiste no ideal do eu e assegura os
valores sociais e culturais.
Pedro Alves 12ºC
Sem comentários:
Enviar um comentário