terça-feira, 15 de dezembro de 2015

As meninas Lobo


Amala e Kamala, foram duas crianças selvagens encontradas pelo Reverendo Singh em 1920, na Índia. Quando foram levedas para um orfanato para se iniciar o seu processo de socialização, depararam-se com o facto destas crianças, que haviam sido criadas por lobos, andarem de quatro, ou seja, não andarem sobre dois apoios (pernas) como seria de esperar de um ser humano, mas sim sobre 4 (pernas e braços), não falarem nem expressarem reacções, sentimentos. Amala acabou por falecer. Quanto a Kamala, o seu processo de humanização foi bastante lento. Isto por causa dos instintos, dos hábitos, que tinham adquirido dos lobos.
 Portanto, esta questão das irmãs, vai de encontro ao triângulo das 3 dimensões Biológica, Cultural e História, que nos ajudam a compreender o que é e quem é o ser humano. Quero com isto dizer, que as crianças sendo criadas pelos lobos e, semelhante ao ser humano dito normal têm necessidades e instintos, e os hábitos e a evolução já diferente uma vez que, isso neste caso provêm de lobos, animais irracionais e não de Homens, animais racionais. Por isso, não tem as maneiras nem os modos que teria uma criança normal. As crianças moldam-se consoante a educação. É de facto normal que para alguém que desde que nasceu, presume-se, se consiga mudar de uma dia para o outro. 
Os hábitos fazem-nos. Criam-nos. Moldam-nos. Somos influenciados por aquilo que outros acham correto para nós, portanto atribuem-nos essa educação desde que nascemos para que seja difícil sermos capazes de contornar essas “leis”.
Maria Joana, 12ºC, nº12

A Psicologia Social

A aborda diferentes áreas, tais como : psicologia infantil,

psicologia da personalidade, psicologia mundial, psicologia da

educação, psicologia biológica, entre outras.
Decidi abordar, a psicologia social, esta incide sobre as relações
entre as pessoas em diferentes contextos sociais, busca compreender

como o ser humano se comporta nas suas iterações sociais.

Aquilo que a psicologia social faz é revelar os vários graus de
conexão existentes entre o ser humano e a sociedade á qual o mesmo se
incluí.
Um ponto básico desta "matéria" é que as pessoas, por mais
diversificadas que elas sejam,  apresentam no meio social um
comportamento distinto do que demonstrariam se estivessem isoladas,
"pois imersas na massa elas se encontram imbuídas de uma mente

colectiva. É este domínio que as leva a agir de uma forma diferente da

que assumiriam individualmente. Este ponto de vista é desenvolvido
pelo cientista social Gustave Le Bon, em sua obra Psicologia das
Multidões. Este pesquisador esteve em contacto com Freud e, desse
debate entre ambos, surgiu no alemão o conceito de ‘massa’, que por
problemas de tradução ele interpretou como ‘grupo’, abordando-o em
suas pesquisas, que culminariam com a publicação de Psicologia de
Grupo, em 1


Porém, a psicologia social rompe com a oposição entre o individuo e a sociedade, enquanto objectos dicotónomicos que se auto-excluem, procurando analisaras relações entre indivíduos ( interacções ) as relações entre categóricas ou grupos sociais ( relações intergrupais ) e as relações entre o simbólico e a cognição ( representações sociais ).Assim, apresenta como objecto de estudo os indivíduos em contexto, sendo que as explicações são efectuadas tendo em conta quatro níveis de análise: nível intra-individual ( o individuo ), o nível inter - individual e situacional, nível posicional ( posição que o individuo ocupa na rede das ralações sociais )  e o nível ideológico ( crença, valores e normas colectivas)
                                                                                                       Vanessa Lopes 12ºC Nº18

                

O que é a cultura?


De forma muito condensada, diremos que a cultura é o conjunto de informação e de conhecimentos adquiridos por aprendizagem social.
Apesar de sucinta, a caracterização de cultura apresentada contem vários elementos importantes que importa explicitar:

1.  A cultura não é algo de congénito, mas algo que se aprende. Podemos nascer programados para aprender, mas não nascemos na posse do conjunto de informações e de conhecimentos a que chamamos cultura.

2.  A aquisição de cultura significa que alguém foi instruído e educado. E que outras pessoas a instruíram e educaram. A transmissão cultural é pois um processo social. Precisamos dos outros para aprender.

3.  Ser culto não significa somente ter realizado aquisições importantes no campo das artes e das letras (a chamada cultura artística e literária). Da dimensão cultural humana fazem parte conhecimentos, técnicas, artes, hábitos e costumes, normas morais, legais, religiosas e distintas formas de viver e de organizar a vida em sociedade. A linguagem faz parte da cultura, pois falar, escrever e ler requerem uma aprendizagem. Também temos de aprender hábitos de higiene, a conduzir um automóvel, a obedecer e a mandar, a resolver problemas abstratos (por exemplo, equações de segundo grau), a utilizar um computador, a cozinhar, a exercer uma profissão, a dar mais importância a certos valores do que a outros, etc.

Em suma, a cultura é o conjunto de valores, crenças, conhecimentos, instituições, normas, comportamentos, produções artísticas e técnicas partilhados pelos membros de uma sociedade, transmissíveis às gerações seguintes e resultantes de interação social.


Diogo Azevedo Nº20 12ºC

História Pessoal


  Sabemos que o ser humano é um ser biológico em evolução, que aprende a ser em conjunto com os outros, enquanto parte de uma sociedade e cultura. Cada um de nós é, por isso, um ser situado num corpo e num todo sociocultural. 
  Apesar da influência mutua e fundamental dos aspectos biológicos e socioculturais, o que nos torna, a cada momento, nunca é completamente determinado: nem pelo que somos em termos biológicos nem pelo que nos rodeia em termos socioculturais. Para que se possa ter em conta a autonomia e a autodeterminação dos seres humanos, tem de se rejeitar a possibilidade de qualquer determinismo radical, seja esse biológico ou sociocultural.
  É importante ter presente que o ser humano, enquanto ser com capacidade de autodeterminação, escapa á determinação biológica e sociocultural.
  Desde o nascimento, integrada numa comunidade, cada pessoa acumula um conjunto de experiências vividas com outros: pais, irmãos, amigos, etc. Essas experiências a que se atribuem cada vez mais importância, marcam cada um de nós, tornando-nos únicos e distintos de todos os outros. Essas experiências deixam marcas na forma única de ser, que nos distingue dos outros e que faz parte integrante da nossa história pessoal.
  Cada um tem uma história pessoal, uma história de vida singular que nos individualiza. Reconhecemo-nos como humanos, fazem parte de uma cultura, de uma sociedade e temos uma história de vida que marca a nossa identidade pessoal.
  Personalidade, individualidade, eu e identidade são os termos mais usados para designar o que há de próprio em cada um de nós.
  O mendo em que cada um e se insere não é apenas seu: os seres humanos tornam-se humanos, como já vimos, no seio das relações sociais. Em cada momento, em todas as situações, estamos face a um mundo na qual participamos e onde encontramos formas de conhecer os outros e de nos conhecermos a nós próprios.
“Cada um de nós tem uma história pessoal com vidas diferentes. Com o tempo, com certeza, ela se apresentará melhor e lhe contará sua história.”
Mestre Ariévlis                              
Tânia Castro 12ºC Nº18






Porquê psicologia ?


Uma pessoa que escolha psicologia como uma disciplina, é porque quer estudar os fenómenos psíquicos e também o comportamento de um humano, através da análise, ou supervisão das suas emoções, das suas ideias e também dos seus valores.
Quem estuda psicologia aprende a diagnosticar, ajudar a prevenir e a tratar doenças mentais, distúrbios emocionais e de personalidade também. Este também aprende a observar e analisar as atitudes, os sentimentos e os mecanismos mentais de quem o procura, ajudando-o a identificar quais as causas dos problemas dos seus comportamentos.Existe um tipo de psicologia que é a psicologia social, esta teve mais desenvolvimento na primeira metade do século XX. Psicologia social tem como seu objetivo estudar o comportamento social enquanto seres humanos, abordando-o a nível de grupos, de fenómenos que ocorrem em sociedade, de dependência e a nível também de interação social, para esta ser avaliada.
Contudo existe também a psicologia organizada e a psicologia infantil. A psicologia organizada estuda os fenómenos que ocorrem em contextos de trabalho. Já a psicologia infantil preocupasse em problemas, ou situações ocorridas na infância, criando assim o tratamento de psicologia individual.


Joana Filipa

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A teoria do Bom Selvagem

Jean- Jacques Rousseau (Biografia)

     J.J. Rousseau foi político, teórico, escritor e um dos principais filósofos do iluminismo. Ele nasceu a 28 de julho de 1712 na Suíça. Ele nasceu sem mãe (ela morreu no momento do parto) e aos 10 anos perdeu o seu pai (em 1722). Poucos anos mais tarde, na sua adolescência, foi estudar para uma escola religiosa e foi aqui que ele desenvolveu interesse pela leitura e pela música. Em 1767 casou-se com Thérèse Levasseur. Ao longo da sua vida, fez muitas obras, mas a obra que se destacou mais foi o “Contrato Social”, onde ele defende que o ser humano nasce bom, contudo a sociedade o leva à degeneração. Morreu a 2 de julho de 1778 em França.


A teoria do Bom Selvagem 

     J.J. Rousseau, na teoria do bom selvagem, diz que o homem por natureza é bom, mas a sociedade é que o degenera, pois, a sociedade impõem a servidão, a escravidão, a tirania e muitas outras leis que favorecem as elites dominantes e desfavorece os mais fracos, levando à desigualdade entre os homens. Rousseau, nesta obra, tenta fazer uma crítica à sociedade moderna e alertar sobre a exploração do homem pelo próprio homem.








Rui Alves, nº14

Dimensão biológica do Homem e as suas necessidades


O que é o Homem? Esta é a questão mais complexa e importante do ser humano, cuja resposta tem vindo a ser procurada ao longo dos anos. Trata-se de um assunto bastante amplo, de rigor científico, que tem sido objeto de estudo das ciências humanas. Para respondermos adequadamente a esta questão, devemos atender a um conjunto de aspetos, de entre os quais destaco a dimensão biológica, assunto central deste artigo. Contudo, e antes de avançar para o conteúdo principal deste texto, seria importante apresentar o homem como um ser multideterminado, isto é, para além das suas aptências e características biológicas, ele adapta-se ás condições necessárias para a sua sobrevivência. Falamos, portanto, de necessidades. Nesta perspetiva, no que se refere á sua sobrevivência, o Homem deve satisfazer um conjunto de necessidades básicas, como a alimentação, o sono, associado ao abrigo, ou a prática sexual. No entanto, esta satisfação das suas necessidades é influenciada pelo meio social que, muita das vezes, o interdita e o impede de as satisfazer. Desta forma, e fugindo um pouco ao aspeto biológico, o Homem é muito daquilo que a sociedade o torna. Foquemo-nos agora numa resposta mais concreta á pergunta com que iniciei o artigo, tendo por base a dimensão biológica do ser humano. O Homem é um ser vivo com características primatas, tendo estas se tornado sistemáticas e permanentes, como é o caso do bipedismo. Nasce, cresce, vive e morre como todos os outros seres vivos animais, sendo que pertence á classe dos mamíferos. Nós, Homens, somos o resultado da hereditariedade, isto é, de um conjunto de genes que nos foram transmitidos pelos nossos pais. Para além de tudo isto, o Homem caracteriza-se por apresentar um conjunto de instintos, que consistem em comportamentos automáticos e inatos, de entre os quais enfatizo o instinto de sobrevivência, ou seja, de vida ou de morte. Em suma, a dimensão biológica do Homem está claramente ligada ao mamífero e a um desenvolvimento das aptências dos primatas. Encontra-se, também, manifestamente acompanhada pela satisfação de necessidades indispensáveis á sua sobrevivência. Termino citando Jean-Jacques Rousseau, que refere: “O Homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe.” O Homem é a vida, e o que importa é viver.
                                                                             
                                                                              Pedro Alves                                

O cérebro humano



O cérebro humano é extraordinariamente complexo e com uma extensão inacreditável. Este órgão representa cerca 2% do corpo humano e recebe cerca de 25% do sangue bombeado pelo coração. O cérebro humano está divido em dois hemisférios: esquerdo e o direito. O hemisfério dominante em 98% dos humanos é o hemisfério esquerdo, é responsável pelo pensamento e competência comunicativa. Enquanto o hemisfério direito, é responsável pelo pensamento simbólico e criatividade. Na minha opinião o cérebro, apesar de representar uma pequena porção do ser humano em termos físicos, é o elemento mais fundamental para a existência humana, e um dos grandes fatores que nos distingue dos animais. Este coordena tudo o que é feito no nosso corpo. ” O cérebro é um órgão maravilhoso. Começa a trabalhar assim que você se levanta da cama e não pára até que chegue ao escritório” (Robert Frost). Em suma, o cérebro é o maestro da orquestra mais espectacular da natureza, o HOMEM. Assim se torna a mais bela maquina alguma vez criada.

José Miguel

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O caso dos gémeos suspeitos de crime



Para a elaboração deste artigo, procurei saber um pouco mais sobre uma questão que me deixa muito curiosa: perante uma situação de crime, onde os suspeitos são dois irmãos gémeos, qual deles terá praticado o mesmo? Vejamos a situação: dois gémeos idênticos são suspeitos de vários crimes de violação em Marselha (França), mas como têm o ADN igual, nem os testes os distinguem. Qual será o culpado? Serão os dois culpados? Este, é um dos maiores quebra-cabeças com que a justiça alguma vez se deparou.


O caso é o seguinte: entre Setembro de 2012 e Janeiro deste ano, houve 6 violações num bairro daquela cidade. O problema é que os crimes aconteceram e os principais suspeitos são dois irmãos gémeos idênticos de 24 anos. As provas contidas no corpo das vítimas são: sémen do criminoso, cabelos e sangue (que atestam a identidade do violador). Mesmo estando os dois irmãos presos, o problema mantém-se, a qual deles pertencem estes indícios? A solução, inicialmente, parece óbvia: elaboração dos infalíveis testes de ADN. Contudo, a grande complicação é que os gémeos idênticos/monozigóticos partilham o ADN em 100 %, ou seja, eles são iguais até a nível microscópico. O verdadeiro culpado só poderá ser descoberto por testes genéticos mais afinados, todavia uma verificação mais exaustiva poderia atingir milhares de euros. E, mesmo assim, talvez não seria possível desvendar este grande mistério, como foi o caso de inúmeros peritos que não tiveram sucesso nas suas tentativas. Neste sentido, é muito difícil distinguir quem cometeu o crime, pois haverá sempre a incerteza e dúvida sobre quem é o alvo certeiro.


Em conclusão, perante uma situação de crime, em que dois gémeos monozigóticos estejam envolvidos, encontrar o verdadeiro culpado é muito complicado e, mesmo através de outros testes mais rigorosos é bastante duvidoso uma vez que ninguém sabe, ao certo, quais são os tecidos onde se podem encontrar as mutações. Sendo assim, em tribunal, ainda não existe um método concreto e infalível para distinção, a nível genético, dos gémeos verdadeiros.


Cristina Botelho

O ser humano e a cultura

“Será preciso admitir que os homens não são homens fora do ambiente social, visto que aquilo que consideramos ser próprio deles, como o riso ou o sorriso, jamais ilumina o rosto de crianças isoladas”

Lucien Malson, As crianças selvagens

Sermos humanos é mais do que fazer parte de uma espécie de seres com uma determinada biologia, depende da inserção em contextos sociais e culturais, onde assimilamos conhecimentos sobre formas de ser e de nos comportarmos. Por outras palavras, o Homem, para ser reconhecido como tal, depende tanto da herança genética como da cultura. 
As crianças selvagens, que cresceram sem qualquer tipo de contacto social, são frequentemente utilizadas como um exemplo para comprovar o carácter fulcral da cultura na construção do ser humano. Pois, geralmente, quando são encontradas, estas não possuem uma linguagem verbal e o seu comportamento não é considerado civilizado e adequado à convivência com outros da mesma espécie. Para além disso, as crianças selvagem apresentam uma instabilidade emocional, pois não sabem exprimir as suas emoções, como defende Lucien Malson quando afirma que " o riso ou o sorriso, jamais ilumina o rosto de crianças isoladas.". A humanidade, nestes casos, é praticamente irreconhecível. As atitudes e os comportamentos destas crianças são difíceis de interpretar pelo resto da sua espécie dita "civilizada", inserida numa cultura.  
Concluindo, tendo em conta o exemplo das crianças selvagens, podemos afirmar que o contacto sociocultural molda-nos e transforma-nos nos seres humanos que somos atualmente e a sua respectiva privação conduz-nos à manutenção de um carácter puramente biológico. 

Patrícia Ferreira

Efeito de Pigmalião



Durante uma das aulas de Psicologia foi mencionado o “efeito de Pigmalião”. Decidi por isso investigar com o propósito de entender melhor o termo.

De forma muito resumida o efeito de Pigmalião defende que “expetativas elevadas geram resultados elevados”. Ao inverso dá se o nome de efeito de Golem. O efeito de Pigmalião (também chamado efeito de Rosenthal) foi denominado por dois psicólogos americanos, Robert Rosenthal e Lenore Jacobson que efetuaram um estudo sobre a forma como as expetativas de professores têm influência na performance dos alunos. Para comprovarem esta tese realizaram um estudo em 1968 em que submeteram os alunos de uma escola a um teste de QI. De seguida reuniram os professores dessa escola e indicaram alunos que tiveram pontuações mais elevadas e asseguraram que esses iriam florescer a nível académico naquele ano pois obtiveram resultados muito melhores que os restantes colegas. No final do ano foi realizado novamente o teste de QI e esses mesmos alunos tiveram um desempenho bastante melhor. No entanto, (e o mais interessante) os psicólogos tinham mentido aos professores. Na verdade os alunos indicados como mais promissores tinham sido escolhidos de forma aleatória e sem qualquer relação com o desempenho no teste. Isto permitiu que concluíssem que ao elevarem as expetativas sobre aqueles alunos os professores mudaram de atitude em relação a eles. Criou-se um clima de afetividade, cumplicidade e entusiasmo que influenciou o seu desempenho positivamente. O efeito não tem de ser necessariamente aplicado à educação pois quem tem expectativas negativas sobre os outros costuma obter o pior dessas pessoas; já quem tem expectativas positivas, tende a obter o melhor de cada uma delas.

Em conclusão, podemos reconhecer que de facto as expetativas que criamos têm uma influência determinante na forma como olhamos as pessoas. 
                        
                                                                                                                                                                                           Marcelo Ribeiro

A importância do primeiro ano de vida





De facto, o primeiro ano de vida assume um papel fulcral na vida de todos os seres humanos, já que, é desde o primeiro contacto com a mãe e com o ambiente em que estão inseridos que se começa a desenhar o futuro de cada um.
                   
Este período é marcado por um processo de intensa aprendizagem na vida da criança, uma vez que, tudo para ela é “novidade”. Além disso, o corpo e o cérebro estão em constante desenvolvimento o que permite o aparecimento das primeiras experiências. Valores como o carinho, o cuidado, a preocupação e a compreensão  assumem um papel de grande relevo no que diz respeito ao desenvolvimento intelectual e afetivo. Nesta fase, como a criança ainda não apresenta qualquer tipo de capacidade a nível cognitivo, que lhe permita lidar com o mundo que a rodeia precisa, desta forma, da supervisão de um adulto capaz de a ajudar  a compreender e a dotar-se de ferramentas que lhe sejam úteis para que se consiga tornar autónoma, isto é, independente. Desta forma, situações traumáticas para a criança deixarão marcas que poderão fazer com que esta fique marcada negativamente, podendo provocar repercussões devastadoras ao longo de toda a sua vida.

Em síntese, o primeiro ano de vida assume certamente uma posição de grande destaque na vida de cada um, visto que, é neste espaço de tempo que se começa a definir a personalidade de cada indivíduo.




                                                                                                                                  Patrícia Caldas 12ºD

sábado, 12 de dezembro de 2015

A teoria sistémica


A teoria sistémica defende que um indivíduo, numa determinada situação, reagiria da mesma maneira que outro na mesma situação.

Vejamos, por exemplo: o caso das crianças selvagens. As crianças selvagens cresceram e desenvolveram-se na selva, adotando os mesmos instintos de sobrevivência, reagindo de igual forma aos animais, de acordo com as diversas situações que vão aparecendo. Para além de tudo isto, o modo de deslocação também é diferente, pois desde cedo foram imitando a sociedade animal que lhes rodeava passando, por isso, a utilizar quatro apoios em vez de dois (a bipedia). Sendo assim, a sociedade, as vivências, as experiências bem como um passado, moldam o desenvolvimento do ser humano.

Para concluir, esta teoria afirma que o passado é extremamente marcante, provocando reações equivalentes em duas pessoas que possuam vivências iguais. Neste sentido e como estamos numa quadra natalícia, já pararam para pensar que, tanto as crianças selvagens, como o protagonista do filme “O Bom Rebelde”, como a questão dos refugiados, como todo o indivíduo que está dependente de uma depressão, são alvo de juízos de valor, por parte de cada um de nós? Será que tu, eu, nós não reagiríamos da mesma maneira que todos eles, se tivéssemos um passado igual, com as mesmas experiências e vivências?

                                                                                                                    Cristina Botelho

sábado, 5 de dezembro de 2015

Je suis Luaty




No dia 20 de Junho de 2015, Luaty Beirão, um músico e ativista angolano reuniu-se com um grupo de jovens ativistas,num encontro destinado ao debate e à discussão. Este grupo reuniu-se para debater, fundamentalmente, acerca das persistentes violações dos direitos humanos e as suas desconfianças sobre a governação do país liderado pelo Presidente, José Eduardo dos Santos, que permanece no poder há quase 4 décadas.Sem qualquer tipo de mandato, agentes da polícia interromperam a reunião e detiveram todos os que nela participavam. Nos dias que se sucederam, a polícia empreendeu uma operação de busca por mais suspeitos de envolvimento naquele tipo de reuniões, confiscando os seus equipamentos informáticos pessoais. A operação culminou com a detenção de mais dois ativistas acusados de ligação àquela reunião.Os detidos passaram mais de três meses sem serem informados das acusações que lhes eram dirigidas e sem serem apresentados perante um juíz. No dia 16 de setembro foram oficialmente acusados de “ atos preparatórios para uma rebelião e golpe de Estado”. Cada um dos acusados pode incorrer numa pena que pode chegar aos três anos de prisão ou multa correspondente. Os 17 ativistas têm sobre si acusações extremamente severas e fortes punições para quem apenas discutiu política.É muito preocupante o facto destes ativistas terem estado detidos durante mais de 90 dias sem notificação formal das acusações nem supervisão judicial, num desrespeito claro à própria lei angolana.Em Setembro, alguns ativistas entraram entraram em greve de fome como forma de protesto contra as detenções ilegais. Luaty Beirão comoçou uma greve de fome a 21 de setembro de 2015. Ao longo de um mês apenas ingeriu água misturada com sal e açúcar fornecida por familiares. O seu estado de saúde foi-se agravando, progressivamente, cegando a ter dificuldades em andar e em ingerir líquidos. Devido ao seu estado de saúde crítico, Luaty Beirão foi transferido para o hospital-prisão de São Paulo, em Luanda, e posteriormente para o hospital privado Clínica Girassol, também na capital angolana, mas rapidamente expressou o seu desejo de voltar à prisão hospital para estar junto dos restantes reclusos.A detenção deste homem é, desde o primeiro momento, um atentado à liberdade de expressão e esta injustiça está a ser agravada mantendo-o preso e privando-o da liberdade, estando Luaty em risco de perder a sua vida.Todos os ativistas acusados, incluindo Luaty Beirão, não cometeram qualquer crime. Foram detidos apenas por exercerem dos direitos de liberdade de expressão e de reunião, estando encurralados por um governo empenhado em esmagar a dissidência, um governo que vem a governar através do medo e da opressão.Inscrita num processo de desenvolvimento e “ocidentalizaçao” crescente, Angola apresenta-se, desde logo, como  exemplar na narrativa da “África emergente”, possuindo significativas receitas provenientes do petróleo e dos diamantes e vastos projetos de construção de enormes infraestruturas.Mas, para que se assista a uma efetiva “ocidentalização”, não basta a emergência em termos económicos e sociais, mas também em termos políticos, o que vai diretamente ao encontro com esta questão, sendo este exemplo um claro desrespeito pelos direitos fundamentais e inalianáveis da pessoa humana e pelo princípio do Estado de Direito, um Estado que cria o Direito (as normas) que, por sua vez, deve legitimar e limitar o Estado, o que não se verificou neste caso.No cerne de toda esta questão tem de de estar um novo e corajoso compromisso, assente na construção de um pleno Estado de Direito que respeite os direitos humanos, pois só assim Angola poderá atingir as suas aspirações de liderança do continente e de afirmação perante o mundo, um bom começo seria a libertação de  Luaty Beirão e dos restantes ativistas. Porque como dizia o fiósofo Russo Nikolai Berdiaev “ A liberdade é, antes de tudo, o direito à desigualdade.” A greve de fome de Luaty Beirão durou 36 dias e nada parece mudar em Angola o que será mais necessário mais para que para se ter liberdade, um bem tão essencial para existência humana?
Bruno Pinto, Nº4,12ºC

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Cromossomas e herança genética

Os seres humanos, tal como todos os outros seres vivos, são constituidos por células que apresentam uma organização estrutural complexa, nomeadamente, o núcleo. É no interior do núcleo que se encontra a informação genética responsável pelas características de cada espécie e de cada individuo.
No núcleo de uma célula é possível observar finíssimos e longos filamentos enrolados, que são os cromossomas. Os cromossomas são constituídos quimicamente por ADN.
Os cromossomas ou segmentos de ADN constituem o suporte de genes. São as estruturas mais importantes na célula, uma vez que são responsáveis pela transmissão da informação herditaria de geração em geração.
As células de um organismo da mesma espécie tem o mesmo numero de cromossomas. O numero e a forma dos cromossomas são característicos de cada espécie, sendo designados por cariótipo.
Alteraçoes cromossómicas:
Muitos indivíduos apresentam síndromes cromossómicas, que são alterações no numero de cromossomas ou em sua forma ( quando, por  exemplo, falta de um “braço” ).

                                                                                                                                     Tânia castro 12ºC 

sábado, 28 de novembro de 2015

Síntese sobre as Dimensões do Ser Humano

Dimensões do Ser Humano

O ser humano é um ser vivo. Um ser vivo é um conjunto de necessidades, necessidades essas que tanto nos aproximam do resto dos animais, como comer, beber, dormir; bem como nos afastam, no sentido das nossas necessidades de realização pessoal.
Todos os seres vivos são constituídos por instintos, isto é, impulsos ou pulsões que se representam em comportamentos involuntários, automáticos, inconscientes e inatos. Ou seja, são reações naturais, não adquiridas. Esses instintos distribuem-se em três categorias: os instintos de sobrevivência, que são os que nos aproximam dos outros animais; os de vida, ou Eros, que se remetem à criação, ao nascimento e os de morte, ou Thanatos, direcionados ao ódio e à nossa capacidade para destruir.
Todos estes conceitos remetem-se à dimensão biológica do ser humano. 
Contudo, o ser humano é, também, resultado da influência cultural que o rodeia. A cultura é tudo, é algo que adquirimos, é um conjunto organizado de normas, atitudes e valores que nos permitem conviver em grupo. Este conjunto de normas é constituído por deveres morais, regras, princípios e valores que , por vezes, até podem proibir ou inibir a satisfação das nossas necessidades, mas que são cruciais para a vida em sociedade. As normas relacionam-se com os instintos e com as necessidades, uma vez que influenciam a maneira como satisfazemos estas últimas.
Ainda assim, para o ser humano ser um ser equilibrado e completo, importa, também, falar na História, que é a evolução biológica e cultural. A dimensão histórica remete-se a memórias humanas de caráter individual (o que nos acontece enquanto indivíduos) e de caráter coletivo, ou seja da espécie. Ambos os caráteres são compostos por vivências ou experiências, quer negativas, quer positivas.
O ser humano é, assim, um ser fundamentalmente tridimensional.
                          Sofia Fernandes

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Mozart

Neste artigo, vamos refletir sobre como o meio, segundo o qual estamos inseridos, pode influenciar o indivíduo. O que nós somos é o resultado da conjunção do ambiente com os genes. Efetivamente, o meio molda o ser humano. Para comprovar a veracidade da minha tese, vou dar-vos a conhecer um ser humano extraordinário que preencheu a sua vida com tons e melodias variadas, ao som do seu piano e do seu violino…

Wolfgang Amadeus Mozart, compositor austríaco do período clássico, por volta dos 3 anos de idade foi obrigado, pelos seus pais, que eram músicos, a compor variadíssimas obras musicais. Com efeito, foi considerado um génio, uma vez que aos 6 anos de idade já elaborava sinfonias magníficas e muito complexas. Contudo, Mozart talvez não seria um grande compositor quando encontrado num ambiente diferente, ou seja, este compositor muito conceituado se crescesse numa província pouco desenvolvida, em que a principal atividade fosse a pesca e a agricultura e não a música, detentor de pais pobres e privado da música, não seria esta grande personalidade. Este, é um exemplo de como o meio pode transformar um ser humano. De facto, é um orgulho e um privilégio para todos os indivíduos, em particular para os músicos e eu, como violinista, não poderia terminar este artigo sem dar referência à sua última e das mais famosas obras: Requiem de Mozart.

Para concluir, é fundamental referir que Mozart foi um ser que se distinguiu na sociedade, pela sua eloquência, perspicácia musical e que o meio onde estava inserido o ajudou a vingar no mundo da música e a tornar-se num grande prodígio musical, fazendo uso daquilo a que o nosso espírito mais alto pode chegar, a música.

                                                                                                                    Cristina Botelho

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Historia Humana

Em primeiro lugar a historia e feita pelo todo, ou seja, pela civilização em geral , pela “ espécie”  que com base nos acontecimentos e nas circunstancias foi evoluindo e mudando. Ouve de certo modo uma aperfeiçoamento do ser humano. 
E feito numa perspetiva espácio temporal em que o espaço ( lugar onde ocorre) e tempo ( passado , presente e futuro ) são aspetos essências para que se possa analisar o contexto de um determinado acontecimento ou experiência .
 Falando agora num contexto mais pessoal e individual no que nos acontece a cada um de nos que também historia, e a nossa historia. Para nos agirmos e tomarmos decisões no nosso dia a dia , deborcámo-nos nas nossas experiências passadas , tanto nas negativas como nas positivas, nas nossas vivências, basicamente no que nos aconteceu a cada um de nos que nos faz querer e pensar em função do que já fizemos, pensamos , e vivenciamos. 
A nossa memoria, também contem o papel importante pois e ela que nos permite conter uma baguem de conhecimento, informações e de acontecimentos passados que nos faz relembrar ate de coisas que pensamos já ter esquecido.

“Se queremos progredir não devemos repetir a história mas fazer uma história nova” mahatma gandhi

Filipe Rocha



O Bom Rebelde


Após o professor de psicologia ter proferido o filme "Good Will Hunting" ("O Bom Rebelde"), realizado por Gus Van Sant, na sequência da matéria abordada na disciplina, fiquei curiosa e vi o filme para agora vos relatar as conclusões que retirei da visualização do mesmo.

Will Hunting (Matt Damon), um jovem com um passado muito doloroso, uma vez que sofria agressões por parte do pai, este facto levou-o a passar toda a sua vida entre o bar (com os seus amigos) e a polícia. Certo dia, é descoberto a resolver um problema muito complexo por um dos principais professores de Matemática mais conceituados da Universidade onde limpava o chão. Aos 20 anos, descobre que tem uma capacidade mental incrível, sobretudo na área da matemática, bem como uma excelente e invulgar memória fotográfica. Depois de se envolver em mais uma situação de "pancadaria", é preso e só consegue a liberdade graças ao famoso professor de matemática, que lhe paga a caução e o obriga a duas coisas: a trabalhar no Departamento de Matemática e a ter acompanhamento psicológico, por causa dos seus problemas de agressividade. Para além disso, o psicólogo vai ajudá-lo a eliminar todos os fantasmas do passado, que deixaram nele bastantes sequelas. Com efeito, Will apresenta uma incapacidade para se relacionar com as outras pessoas, ele contrariava a ideia de que "O Homem é um ser Gregário". De facto, o seu grande problema tem o nome de "attachement disorder", por outras palavras uma desordem ou patologia de ligação (vinculação). Isto significa que o indivíduo é pouco dotado de inteligência social, já que é incapaz de viver naturalmente em comunidade, não estabelecendo relações e ligações em sociedade nem laços com os outros. É neste seguimento que, ao encontrar a sua alma gémea, apresenta uma dificuldade extrema em se relacionar, confiar, expressar o que sente e acreditar num futuro melhor. Todavia, com a ajuda do psicólogo, Will vai perceber que é o amor que comanda a vida e tranforma-se num homem muito mais sensível e predisposto a arriscar e a amar.

Em síntese, perceciona-se que o comportamento que tinha derivava do meio onde vivia e com as pessoas que convivia, ou seja, de um passado que teve. Isto significa que o meio sociocultural da família influencia o desenvolvimento da inteligência (neste caso, inteligência social).


                                                                                                                    Cristina Botelho