domingo, 31 de janeiro de 2016

Behaviorismo

     Behaviorismo, de origem na palavra inglesa behavior, cujo significado é conduta, comportamento é uma de entre tantas das áreas da psicologia que por sua vez, apresenta como finalidade estudar o comportamento, saber mais à cerca deste conjunto de reações. John Watson, intitulado como o pai do behaviorismo, assume que o comportamento resulta da influência do meio ambiente, isto é, ao estudar o meio onde vive um indivíduo é possível prever e de certa forma “controlar” a conduta do mesmo.  Considera portanto, que a aprendizagem é um processo psicológico fundamental para uma pessoa, tendo em conta que a educação permite moldar, transformar os comportamentos da mesma.
     Este grande senhor, contraria a concepção associacionista que consiste no estudo da consciência através da introspeção. Por isso, defende o uso de observações objetivas do comportamento (experiências laboratoriais) com a finalidade de estabelecer leis gerais.




Maria Joana, nº12, 12ºC

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Gestaltismo

“O todo e mais que a soma das partes”

Em termos mais gerais, é o conjunto de entidades físicas, biológicas, fisiológicas ou simbólicas que juntas formam um conceito, padrão ou configuração unificado que é maior do que a soma de suas partes. O gestaltismo considera o contexto em que ocorrem os fenómenos psicológicos (campo) fundamental para a compreensão dos mesmos, e enfatiza os processos de organização mental. De acordo com a teoria gestáltica, não se pode ter conhecimento do "todo" por meio de suas partes, pois o todo é outro, que não a soma de suas partes: "A+B" não é simplesmente "(A+B)”. Filósofos como Marx Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Köhler focaram-se nos estudos psicofísicos – os quais relacionaram a forma e sua perceção.


 As suas experiencias iniciaram-se com relação à perceção e sensação do movimento. Visavam entender os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico percebido pelo sujeito possui uma forma diferente da que corresponde à realidade.


 O conceito de insight é de maior importância para a Gestalt. É definido como um evento cognitivo no qual a relação e a ligação de eventos psicológicos conferem forma à figura e fazem com que o sujeito compreenda a figura formada. De acordo com os gestaltistas, o processo da percepção encontra-se entre os estímulos fornecidos pelo meio e a resposta do indivíduo.

Filipe Rocha 12ºD

sábado, 23 de janeiro de 2016

Associacionismo


O associacionismo é uma teoria que defende que para a aprendizagem de algo complexo é necessária uma associação de ideias mais simples a ela relacionadas, tais como estímulos e respostas ou outros elementos comportamentais ou mentais considerados primários.

Os seguidores desta teoria acreditam que o estudo do comportamento animal permite compreender determinados comportamentos humanos.

Do ponto de viste epistemológico (do conhecimento) pode-se afirmar que adquirimos ideias não só pelos sentidos, mas também através da associação de ideias. Esta crença remonta a Aristóteles que afirma “os itens semelhantes, opostos e contíguos tendem a associar-se entre si”.

Este foi o ponto de partida, em que ideias próximas a nível espácio-temporal (contiguidade), ideias semelhantes em forma, cor, tamanho, etc. (semelhança) e ideias opostas (contraste) se associam.

Foram vários os promotores desta teoria dos quais se destaca David Hartley (1705-1757), fundador da teoria associcionista. James Mill (1773-1836), a expressão máxima do associacionismo, que afirma que toda a nossa mente é resultado da soma de ideias. Também Edward Lee Thorndike (1874-1949), outro adepto desta teoria criou posteriormente a lei causa-efeito, que afirma que se um determinado comportamento de um determinado ser vivo for recompensado este tende a repeti-lo. Por outro lado se for castigado após realizar determinado comportamento tende a evitá-lo.

Em suma o associacionismo defende que a aprendizagem só é possível pela associação de ideias e, desta forma um individuo para obter uma ideia complexa necessita de adquirir as ideias mais simples que lhe estão associadas.

Marcelo 12ºD

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A introspeção




Na aula de psicologia, desenvolvemos o tema “Introspeção”. Esta temática é, para mim, motivo de interesse e curiosidade, por isso, resolvi pesquisar e elaborar este artigo.


A “Introspeção” é uma reflexão de um “eu” interior e uma análise sobre o estado de espírito do indivíduo, a disposição interior, em suma, uma auto-observação com caráter sistemático, criterioso e realizado em circunstâncias específicas e apropriadas (gabinete de psicologia). O método introspetivo baseia-se, por isso, na observação e descrição dos conteúdos da consciência feita pelo próprio sujeito, para que o psicólogo possa, posteriormente, estudá-los. O sujeito na observação e descrição do que se passa consigo adquire o papel de observador e observado. Por vezes, existem algumas limitações no uso do método introspetivo, uma vez que o indivíduo é o mesmo.



Em conclusão, só o indivíduo que vive a experiência é que pode descrevê-la, introspecionando-se, isto é, fazendo a autoanálise dos seus estados psicológicos em condições experimentais. De seguida, o psicólogo analisa-os e estuda-os, para que possa aumentar a qualidade de vida do indivíduo.




                                                                                                                     Cristina Botelho

“A psicologia é uma ciência com um longo passado, mas com uma curta história”

A frase de Hermann Ebbinghaus mostra-nos com clara evidência a diferença entre a existência da psicologia detentora de um vasto passado e a psicologia afirmada como ciência (século XIX).


De facto, esta existe desde o nascimento da consciência reflexa. O ser humano começa a questionar emoções como o espanto, a curiosidade, a dúvida, ou seja, a refletir sobre a sua verdadeira essência e especificidade. Existem dois marcos importantes sobre o início da psicologia como ciência. Por um lado, algumas personalidades acreditam que a psicologia foi aceite como ciência com a criação do 1º Laboratório de Psicologia Experimental com Wilhelm Wundt, em Lepzig (1879), onde se procurou alcançar um conhecimento objetivo, elaborando teorias/respostas consistentes. Por outro lado, outras personalidades defendem que John Watson foi o fundador da psicologia, onde propôs o estudo do comportamento (behaviour), que define como um conjunto de respostas objetivamente observáveis, onde o organismo executa face a estímulos também objetivamente observáveis.



Para concluir, a psicologia é tão antiga quanto o próprio Homem, no entanto, tem uma curta história, porque esta só é considerada como ciência em meados do século XIX.


                                                                                                                        Cristina Botelho

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Processos Mentais

Wilhelm Wundt nasceu em 1832 na Alemanha e morreu em 1920, em vida, publicou uma obra em 1874, “ Princípios de Psicologia Fisiológica” dado que é nela que estabelece os princípios da psicologia como ciência experimental independente.
 O objeto de estudo de Wundt era a consciência, ou seja , os processos mentais. Partilhava com os empiristas e os associacionistas do séc. XIX a convicção de que a consciência era constituída por várias partes distintas e que se deveria recorrer a analise dos elementos mais simples.
Wundt não aceitava que os elementos que constituem a mente se combinassem de forma passiva através de um processo mecânico de associação. Para o mesmo, os elementos  os elementos da consciência não eram estáticos: a consciência tinha um papel ativo na organização do seu próprio conteúdo. Era este mesmo  processo  que mais despertava interesse em Wundt. Ele considerava que era compatível o reconhecimento dos elementos simples da consciência e a afirmação de que a mente consciente tem capacidade para proceder a uma síntese desses elementos em processos cognitivos de nível mais elevado.
Os elementos simples que constituem a consciência eram as sensações  ocorrem sempre que um órgão dos sentidos é estimulado e esta informação é enviada ao cérebro.
O sentimento é a componente subjetiva da sensação , são as qualidades que acompanham as sensações e que não fazem parte do estimulo. Assim, uma sensação  pode ser acompanhada de um sentimento  de prazer/desprazer e de excitação/depressão.
Assim todos os processos psicológicos podem, de acordo com Wundt, ser descritos como passagem de elementos mais simples aos mais complexos, partindo de elementos simples como as sensações, a consciência, no seu processo criativo de organização, produzia ideias.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Relação entre a psicologia e a arte





“Sócrates, Platão, Aristóteles e muitos outros filósofos da Antiguidade, criaram as ciências e estudaram algumas das questões fundamentais que ainda hoje se debatem em psicologia, tais como as que opõem o inatismo ao empirismo.
Senso comum, arte e psicologia”

  
Será que existe alguma relação/ligação entre a psicologia e a arte?

    A música, a escultura, a pintura e o cinema, sem dúvida que estão relacionados com a psicologia, mas de uma forma muito vasta. Sem dúvida que a mais articulada, a mais interligada é a literatura.

Muitas das vezes o artista utiliza a pintura para expressar vários sentimentos ou mesmo até a sua maneira de ser, ou seja, mostra as suas caraterísticas psicológicas. Podemos compreender estas questões como processos psicológicos envolvidos na receção e criação da obra de arte. A psicologia da arte tem como princípio os processos psicológicos (afetivos e cognitivos).

Segundo Vigotski, o artista retira da vida, do social, do cultural o seu material, o qual ele lapida, trabalha e transforma em arte. Além disso, acontece a transformação das emoções do artista durante o seu processo de criação.

A literatura é uma manifestação artística, sendo compreendida pelos princípios da psicologia da arte. Vários psicólogos como Dostoiersky e Toestoi foram autores de obras literárias. Pode dizer-se que arte que está mais interligada, mais relacionada com a psicologia é a literatura. Daí muitas personagens conhecidas dizerem que não se pode ser um bom escritor se não for um bom psicólogo.

Sobre a perspetiva dialética, fundamentada nos princípios de Hegel, pode dizer-se que a psicologia e a literatura expressam a subjetividade, que constrói as condições do mundo e objetividade, ao mesmo tempo em que é por elas construído.

Ambas as áreas (literatura e psicologia) procuram abordar e compreender o ser humano frente à sua constituição existencial e social.  

                                                                                                         Ana Manuela 12ºC