sábado, 31 de outubro de 2015

Será que as loiras são burras?


Um grande número de indivíduos conhece a expressão “As loiras são burras” e, é possível que parte destes considere que realmente isto se verifique. Mas será que este juízo de valor contém alguma veracidade? Bem, para obtermos resposta a esta questão temos de perceber, qual a origem do que estamos a por em causa.

Lorelei Lee, uma das várias personagens encarnadas por Marilyn Monroe, pode ser apontada como a origem deste juízo de valor, uma vez que fez chegar ao grande publico a ideia de que a loira é burra.
Apesar de, Lorelei ser a imagem associada, Anita Loos foi a verdadeira responsável pela criação desta expressão. No seu livro “ Os homens preferem as loiras”, Loos criou um enredo em que a loira, ao contrário da morena, era fortemente associada à futilidade e à estupidez. Após tomar conhecimento da origem deste juízo de valor, podemos responder com mais clareza à questão sobre a sua veracidade.

A afirmação “ As loiras são burras” não passa de uma generalização, um estereótipo, logo esta afirmação não é verdadeira. Estes estereótipos influenciam diretamente a atitude do individuo e o seu respetivo comportamento mesmo involuntariamente, pois o ambiente em que vivemos e o nosso estatuto social, por vezes, são os fatores que ativam estas crenças estereotipadas.

Em suma, estas generalizações apesar de estarem enraizadas no conhecimento vulgar, algumas até à bastante tempo, isso não significa que a ideia que transmitem seja de verás correta.


Patrícia Ferreira 12ºD

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Quem és tu?

Muitos de vocês devem interrogar-se “Quem sou eu?”, mas afinal o que é (o) ser humano? Senão o fazem, deviam! 
Este tema é uma espécie de estrada sem fim, tal como diz o célebre Friedrich Nietzsche, “O homem é o animal que nunca se define!” Para além disto, é uma interrogação que nos acompanha à séculos. Já à algum tempo que o homem começou a ponderar sobre si mesmo, procurando definir-se.
Isto remete-nos para a especificidade do ser humano, que se trata, daquilo que nos distingue dos outros seres, o que nos torna únicos perante as outras espécies, nomeadamente o logos, isto é, a palavra. O homem fala sobre tudo. Tudo mesmo! O seu quotidiano, a política,…inclusive sobre si mesmo e o mundo, influenciando-se entre si. Enfim, sobre todo o tipo de assuntos, uns de lana caprina outros bastante interessantes. Uma das coisas mais importantes do Homem, e a qual muitas vezes não é valorizada pelo mesmo, é o saber. A capacidade de pensar, refletir, pois saber, é poder, prever e prover. O homem divide-se então em 3 tipos de ser: biológico, histórico, cultural e social. 
Dentro deste tema inserimos um dos grandes símbolos do homem, o triângulo invertido, onde vemos a tese e antítese que resultam na síntese. Portanto, o Homem, é um animal que se distingue dos outros pelo facto de ser capaz de agir em vez de reagir, dado que este tem consciência. 
Deixo-vos então, com a memorável frase de Sócrates, “conhece-te a ti mesmo!” a fim de refletirem sobre quem são e o que são. 


Maria Joana, 12ºC, nº12

A Pirâmide de Maslow

A Pirâmide de Maslow é constituída com cinco elementos, cinco elementos essenciais para a sobrevivência de uma pessoa. 
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Para conseguir alcançar o cimo da pirâmide as pessoas têm de conseguir reunir a confiança necessária para passar cada uma das necessidades. A primeira necessidade é: a necessidade fisiológica, conhecida também como necessidades básicas que ocorrem no dia-a-dia, essas são por exemplo a fome, a sede, roupa, conforto, o sexo entre outras necessidades sensoriais. A segunda necessidade é: necessidades de segurança, estas consiste em uma pessoa encontre a estabilidade, a proteção entro outras necessidades de ordem. A terceira necessidade é: as necessidades socais, consiste na aceitação, no afeto, no amor e em mais necessidades de pertença. Em quarto temos as necessidades de estima, estas consiste na autoestima, no reconhecimento, na autonomia entre outros. Por último temos as necessidades de autorrealização que têm por base o desenvolvimento de talentos e a criatividade de cada individuo. 
Contudo para Maslow, a motivação é um motor de vida que as pessoas têm à medida que as necessidades são satisfeitas. 



Joana Costa 12º C nº 9

Um novo olhar sobre a teoria de Maslow


Na minha perspectiva, a pirâmide de Maslow tem sofrido alterações desde a parte final do século XX ate a atualidade, devido ao aparecimento de uma nova realidade: a sociedade de consumo.
Antes de iniciar o tema propriamente dito, achei importante perceber em que consiste esta pirâmide. 

Esta é dividida em cinco níveis hierárquicos, na base estão as necessidades primordiais para a sobrevivência (comer, beber, dormir, respirar). Para progredir na hierarquia é fundamental conquistar as condições elementares da pirâmide, passando para os próximos níveis, até alcançar o topo em busca da realização plena de cada individuo.

Porem, com o passar dos anos, a humanidade passou a encarar o mundo e a sua vida de maneira diferente, se Maslow defende que é preciso satisfazer a necessidade anterior para poder passar à próxima, como podemos explicar os casos cada vez mais frequentes de indivíduos que querem a todo o custo atingir o reconhecimento público, comprando vivendas de luxo, mas esquecendo-se da segurança da mesma.

Para além disto como podemos explicar que essas pessoas prefiram encher a sua grandiosa mansão com o melhor mobiliário e que gaste elevadas quantias ao remodelar a casa “ao sabor das novidades” que vão aparecendo, sem se preocupar em primeira instância em cuidar da sua própria saúde.
Enfim, no tempo dos nossos avós comprava-se “um par de sapatos para durar uma vida inteira”, podia existir uma hierarquia de necessidades, hoje em dia, essa hierarquia é cada vez menos seguida e respeitada pela sociedade consumista.

Patrícia Caldas 12ºD

terça-feira, 27 de outubro de 2015

O que é (o) ser humano?



Esta é uma questão muito subjetiva, não há uma definição exata para se dizer o que é o ser humano. Sobre o homem muita coisa pode ser dita, mas nunca vai ser suficiente o que dizemos.

Todos nós, desde o momento em que somos mandados para “ este” mundo, começamos a ter as nossas necessidades básicas, como comer e beber, e começamos a formar a nossa personalidade. Os humanos são todos iguais e todos diferentes, por exemplo, todos temos sentimentos iguais, mas cada ser humano demonstra-os de maneira diferente. O ideal do ser humano é ao longo do tempo aperfeiçoar-se. Nós seres humanos, só nos conhecemos a nós próprios com o passar do tempo, é como quando criamos uma nova amizade, só com o tempo é que vamos conhecendo as qualidades e os defeitos da pessoa, o mesmo acontece com nós próprios.


Os fatores biológicos que interferem com a formação do ser humano são os seguintes: o fator biológico, fator psicológico e o fator social.

O fator biológico é o que  abrange todos as nossas características e características físicas hereditárias como nosso género, cor do cabelo, cor dos olhos, altura, etc. Os fatores psicológicos também tem a ver com genética, pois há genes que predispõem uma pessoa a sofrer de vários problemas psicológicos, tais como esquizofrenia, depressão ou falta de atenção dos outros. Eles são herdados e isso pode afetar cada indivíduo na sua formação. Os fatores sociais refere-se aos elementos que dizem respeito ao nosso ambiente social e físico. Este é um fator que aparece  no desenvolvimento dos seres humanos uma vez que vivemos em constante interação com a sociedade e isso muitas vezes determina o nosso comportamento e os  nossos valores.

O Homem tem três partes que o cérebro separa, a razão, a sensibilidade e a vontade.  A razão refere-se á determinação de leis morais, á manifestação de autonomia e o cumprimento de deveres. Na parte da sensibilidade está relacionada com o domínio dos prazeres, a realização de desejos e a influência dos seus impulsos. É por última a vontade refere nada mais nada menos á ação.

O ser humano é o oposto dos animais, por exemplo, as tartarugas quando nascem vão sozinhas ter com a progenitora, a mãe deixa os ovos num local e elas quando nascem seguem o percurso que as leva ao seu aconchego, á tartaruga-mãe. A isto chama-se instinto, enquanto o ser humano tem de aprender todo desde que nascem, os primeiros passos, as primeiras palavras, etc, os animais já nascem praticamente ensinados. 

Acabo com duas situações de dois grandes filósofos, que basicamente resume todo o artigo:

“Conhece-te a ti mesmo” Sócrates.
“O Homem é o animal que nunca se define!” Frederico Nietzsche. 

Ana Manuela 12C

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Os comportamentos humanos e a psicologia.

Desde sempre, o comportamento humano foi um mistério para mim, decidi procurar algo acerca deste assunto, e vou partilhar convosco, leitores deste blog, algumas das coisas que descobri e espero no futuro, vir a partilhar convosco mais informações acerca do mesmo.


John Broadus Watson(1878-1958), foi um psicólogo americano considerado o "pai" do comportamentalismo ao publicar (em 1913) o artigo "Psicologia vista por um behaviorista" que declarava a psicologia como " um ramo puramente objetivo e experimental das ciências naturais, com o fim de prever e controlar o comportamento humano".

Watson, defendia o meio ambiente para determinar todo o comportamento humano e acreditava que toda a aprendizagem era resultado daquilo que ele designava por hábitos.

O ser humano passa por uma série e mudanças psicológicas, desde a infância até á fase adulta, estas mesmas mudanças psicológicas vão, ao longo do tempo, demonstrando o seu perfil de identidade, tal como o caráter do indivíduo, a personalidade, ações/reações do mesmo em determinadas interações, quer sejam elas morais, sociais e/ou espirituais.

Pelo simples fato de o homem ser "um ser social" , ele acaba por, de certa forma se identificar com outras pessoas, visando,quase sempre,ser aceite. Independente dos seus medos, traumas, anseios, dúvidas e inclinações nocivas que estão depositados nas profundezas da sua mente, ele acaba se apresentando sob alguns aspectos camuflado para de certa fora se manter integrado.

Em suma, podemos concluir que a psicologia levou o ser humano a desvendar certos mistérios sobre nós próprios, coisas que, a meu ver, só grandes mentes com capacidades observadoras e dedutivas, poderiam elucidar o ser humano para a razão do homem agir de certas maneiras consoante certas situações, podemos, nos dias de hoje ainda não ter descoberto tudo (relacionando os comportamentos dos homens com a psicologia), mas, com o passar dos anos, ou até séculos, aquilo que sabemos hoje pode ser apenas um simples "nada" comparado ao que o homem poderá descobrir no futuro.

Vanessa Lopes, 12ºC

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Em busca da origem da Psicologia: parte 1


  Dados os primeiros passos numa disciplina nova, a psicologia, fiquei com curiosidade em saber onde é que tudo começou, quem foi o responsável por esta ciência que estamos a conhecer no nosso décimo segundo ano.Desta busca resultaram alguns saberes que considero importantes e que quero partilhar.
  1879, laboratório de psicologia experimental da Universidade de Lepzig, Alemanha: é neste contexto que Wilhelm Wundt, fisiologista alemão, professor e escritor dedicado, funda a psicologia científica,investigando a consciência através de estudos experimentais.Este, que é considerado o "pai" da psicologia abandonou o estudo do espírito ou da alma, muito ligado à etimologia da palavra e passou a dedicar-se à investigação de atividades que, desenroladas no interior do psiquismo, viriam a ser nomeadas por processos mentais, psíquicos ou de consciência. Percebe-se assim que o primeiro objeto da psicologia científica foi a consciência, ou seja os pensamentos, as lembranças, as emoções e os sentimentos. De referir também que tudo isto foi intencionalmente investigado em laboratório.
  Em suma, apesar de parecer uma resenha histórica, este pequeno texto é o resultado de uma curiosidade muito pessoal sobre onde e com quem tudo começou.

  Cristina Botelho.